Vista da cidade de Nova York
(foto: Pixabay/PublicDomainPictures)

O Airbnb e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos chegaram a um acordo na última sexta-feira (2) após a empresa ter entrado com uma ação em outubro contra a cidade, que aprovou uma lei que prevê multas de até US$ 7,5 mil para anfitriões que locassem imóveis por menos de 30 dias de forma considerada ilegal por meios próprios ou por intermédio da plataforma.

A plataforma alegou, entre outras coisas, que o texto da lei era ambíguo, possibilitando às autoridades, a aplicação de penas civis e criminais para a empresa. "A lei cria a percepção errada de que as atividades do Airbnb são ilegais, e essa percepção leva a todo tipo de dano como a perda da reputação e da boa vontade, prejudicando irremediavelmente todo o negócio", dizia um trecho do comunicado da Airbnb divulgado em outubro.

Nos termos do acordo, a cidade de Nova York concorda que a lei não se aplica contra a companhia, e sim contra aqueles que a violam individualmente. "A cidade reforça que esta, assim como outras leis, são direcionadas às pessoas de má fé, e aprecia o esforço da plataforma em proteger os cidadãos nova-iorquinos e visitantes de hospedagens que não ofereçam elementos essenciais para a sua segurança", declarou Melissa Grace, porta-voz de Bill de Blasio, prefeito de Nova York.

Baseada em São Francisco, a Airbnb disse em comunicado que vê o acordo "como um passo adiante para seus hóspedes, e que concorda em trabalhar cooperativamente para a superação do déficit habitacional pelo qual a cidade de Nova York passa atualmente".

"Estamos ansiosos por encontrar uma abordagem que proteja os usuários – nova-iorquinos ou não – ao mesmo tempo em que reprime os hotéis ilegais que atrasam o desenvolvimento do negócio de moradias permanentes ou que impedem o mercado de oferecer espaços seguros", diz um trecho do comunicado do Airbnb.

A ação acontece em meio a conflitos em andamento entre o serviço online e a servidoria pública, que procura minimizar o impacto de arrendamento de curto prazo em bairros e mercados de habitação urbana.

Serviço
airbnb.com