Sinônimo da hotelaria de luxo feita no Brasil, o nonagenário Belmond Copacabana Palace prepara algumas mudanças estruturais a serem realizadas ao longo do ano. A primeira – e mais significativa – delas ocorre no restaurante Pérgula, nasce de um investimento de R$ 10 milhões e começa na próxima semana. Nos meses seguintes, a piscina será o centro das reformas.

Segundo antecipam os representantes do empreendimento carioca, a restauração do restaurante pode ser traduzida como profunda e a previsão de conclusão é para setembro. Na piscina a reformulação não modifica a estrutura do lugar, apenas dá manutenção ao equipamento e deve resultar numa alteração de design, conferindo borda infinita.

No ambiente de lazer – eleito pelos hóspedes como o espaço de maior apego – a interdição foi milimetricamente planejada e ocorre em julho e agosto por ser o bimestre de mais frio no ano, quando a utilização da piscina diminui. E enquanto o Pérgula ficar fechado, os clientes irão utilizar os outros dois restaurantes da unidade.

As duas obras são fruto de um planejamento antigo da rede Belmond, que gerencia duas unidades no Brasil. Tal antecedência no planejamento das obras deve-se ao fato de ser um edifício tombado pelo patrimônio histórico da cidade e por isso as interferências precisam passar por processos burocráticos.

O anúncio do conjunto de obras foi feito num evento de relacionamento realizado hoje (7), em São Paulo. Na ocasião, executivos do hotel receberam clientes tradicionais e empresas que habitualmente usam os serviços do Copacabana Palace. O acontecimento teve a capital paulista como sede porque ali está um significado contingente dos frequentadores do hotel.

"O mercado do Brasil é o nosso principal cliente e dentro disso os paulistas e paulistanos são fundamentais", comenta Cassiano Vitorino, gerente Comercial do empreendimento. "Por isso seguiremos investindo em eventos de relacionamento e emoções que fortaleçam nossa marca no mercado doméstico", reforça.