A partir de fevereiro, o CAT (Centro de Atendimento ao Turista) do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, na capital São Luís, no Maranhão, passa a receber reclamações ligadas ao extravio de bagagens, falhas no atendimento em restaurantes e até o descumprimento de contratos firmados com agências de viagem e meios de hospedagem.

O local oferecerá um formulário no qual o turista poderá relatar o problema ocorrido durante a viagem. Em seguida, trabalhando em parceria com os órgãos de defesa do consumidor, os CATs repassarão estas demandas para a instituição competente. A proposta é de que, com isto, evite-se o desgaste dos turistas durante o passeio, mantendo positivo seu nível de satisfação.

“Reforçar a proteção aos direitos do consumidor é uma forma de facilitar a resolução de conflitos, além de priorizar o bem-estar dos turistas que viajam pelo nosso País”, avalia Vinicius Lummertz, secretário Nacional de Políticas de Turismo do MTur (Ministério do Turismo). A função original desses centros é abastecer o turista com informações sobre o destino, oferecendo mapas e orientações sobre o local.
 
Os CATs das cidades que mais recebem turistas no país, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda não adotaram esse modelo. No entanto, de acordo com as duas secretarias de turismo, denúncias e reclamações recebidas nos Centros de Atendimento ao Turista são encaminhadas às instituições relacionadas ao conflito de consumo – como, por exemplo, a Associação Brasileira e Industrias de Hotéis (ABIH), no caso de falhas na prestação de serviços de hospedagem.

Serviço
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