Como ostentador do título de maior colônia japonesa fora do Japão, o Brasil, mais precisamente a cidade de São Paulo, possui profissionais nipônicos atuando em diversos segmentos da economia.
 
No ramo hoteleiro não poderia ser diferente. O país conta uma série de colaboradores qualificados que possuem descendência japonesa, bem como profissionais brasileiros que manifestam curiosidade e simpatia por essa cultura milenar. O Hôtelier News conversou com alguns deles. Confira.
 
Por Fernando Chirotto, com colaboração de Chris Kokubo e Rhaiane Sodré
 
Hóspedes estrangeiros costumam ter suas manias e exigências peculiares. No caso dos japoneses, ninguém melhor para ouvir, entender e atender do que alguém que seja ligado diretamente a esta cultura.
 
No Royal Jardins São Paulo… 

…isso acontece com Elly Shimasaki, 45 anos, gerente geral do empreendimento. Nascida na capital paulista, é nissei – filha de japoneses -, fluente no idioma e já morou por sete meses na terra do sol nascente. Formada em Letras pela Universidade de São Paulo (Usp), ingressou na hotelaria em 1982, na gerência de Guest Service do Caesar Park Hotel São Paulo, antigamente localizado na rua Augusta, onde permaneceu por 15 anos.
 
Elly Shimasaki, gerente geral do Royal Jardins São Paulo
(foto: Peter Kutuchian)

 

Ela leva na bagagem passagens em grandes redes como Blue Tree, na gerência de recepção, Estanplaza, na coordenação de Hospedagem, Emiliano, no departamento de hospedagem, e L’Hotel, onde atuou na gerência de Vendas do Segmento Japonês até 2007, quando assumiu a gerência do Royal Jardins, em agosto.
 
“O público japonês é perfeccionista e rígido quanto ao serviço prestado. É preciso saber como atendê-lo e conduzi-lo para garantir a credibilidade do hotel”, afirma a executiva, que também atua na unidade como concierge e hostess. “Procuro efetuar um atendimento personalizado, recebendo os hóspedes pessoalmente para ouvir suas necessidades”, completa.
 
O Lorena Hotel Internacional,
…localizado em São Paulo, tem como diretor-presidente Carlos Omori, 56 anos, nissei que possui 25 anos de experiência na hotelaria, 22 destes no comando do empreendimento.

Formado em Engenharia civil e doutor em Administração, ambos pela Universidade de São Paulo (Usp), aprendeu o idioma ainda criança por intermédio de seus pais e avós. Com experiência de quem conhece a cultura e já viajou para Tóquio a trabalho durante os anos 70, o executivo afirma que o centenário reavivou seu orgulho de ser descendente nipônico.

 
“Trata-se de um povo que demonstra uma cultura voltada para sustentabilidade, mantendo várias reservas de preservação em seu país. Também prezam pela educação, perseverança, além do grande apreço que possuem à família. Quando hóspedes, pode-se dizer que são um público altamente qualificado e comportado. Não fazem muitas exigências. Pedem por opções de lazer, como karaokê, além de colaboradores que falem sua língua.”
 
Carlos Omori, diretor presidente
do Lorena
Hotel Internacional
(foto: Chris Kokubo)
 
Omori acredita que o centenário ajudou os descendentes a recordarem suas origens. “Os 100 anos da imigração vieram para reascender a cultura propriemente dita. Fizeram com que os filhos e netos retomassem interesse por seus antepassados, reforçando a vontade de serem japoneses. Quando chegaram aqui, os orientais tiveram mais dificuldades que os outros imigrantes, tanto pelos costumes quanto pela aparência distinta com os olhos puxados. O que orgulha é que cem anos depois eles encontraram seu espaço no Brasil, com grandes representantes e profissionais”, revela, antes de completar afirmando que “é muito honroso ser japonês”.
 
O Hotel Transamérica São Paulo…
…tem o cuidado de nunca hospedar os japoneses no quarto andar. O motivo é esclarecido pela nissei Helena Ohashi, 42 anos, coordenadora de Vendas Internacionais do empreendimento.
 
“Em japonês, a palavra shi, que significa quatro, também é usada para morte. Por isso, não acomodamos estes hóspedes no quarto andar”, conta a executiva.
 
Helena nasceu na capital paulista e desde criança freqüentou a escola japonesa Seiwa Gakuken, tornando-se fluente no idioma. Por sua família ser originária da província de Miyagui, ganhou uma bolsa de estudos para o local, onde aprendeu muito sobre a cultura nipônica. “Os orientais têm muita paciência, são esforçados, trabalhadores. Conhecendo bem a cultura, não há dificuldades na relação”, afirma.
 
Helena Ohashi, coordenadora de Vendas
Internacionais do Hotel Transamérica São Paulo
(foto: divulgação)
 
Com formação em Administração na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Puc-SP) e Master Business Administration (MBA) em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entrou na hotelaria há 15 anos. No currículo, registra passagem de dez meses pelo Maksoud Plaza São Paulo, antes de ingressar nos Hotéis Transamérica, onde já atua há 14 anos.

Conhecedora da cultura, conta outras particularidades destes hóspedes. “No tratamento a uma pessoa superior – em cargo ou idade – utilizamos o keigo, uma espécie de forma culta, linguagem formal japonesa. Também se deve curvar as costas ao cumprimentar e, se ganhar um presente de um japonês, não abra na frente dele”, ensina. “Geralmente esse público solicita camas separadas, jornais, garrafas térmicas para preparar os chás, além de recepcionistas que falem a língua”, completa.

 
A rede Hotelaria Brasil…
…também conta com uma nissei em seu quadro de colaboradores. Trata-se de Cecília Satsuki Gushiken, 26 anos, coordenadora e administradora de Vendas da rede. Natural da cidade de São Paulo, aprendeu o idioma japonês ainda pequena, quando morou na província de Okinawa, no Japão, entre os três e sete anos de idade.
Formada em Turismo pela Anhembi Morumbi e pós-graduada em Gestão hoteleira pela Fundação Institutos de Pesquisas Econômicas (Fipe), possui sete anos de experiência no trade hoteleiro. Já passou por redes como Feller Solution, na função de estagiária, e Travel Inn, no cargo de executiva de Vendas, até se transferir para a Hotelaria Brasil, onde começou há três anos também como executiva de Vendas.
 
Cecília Satsuki Gushiken, coordenadora
e administradora de Vendas da Hotelaria Brasil
(foto: divulgação)

 
Cecília explica que, por ser descendente, sempre lidou com o público nipônico. “Quando atuava como executiva de Vendas,
atendi clientes japoneses, principalmente grupos corporativos. Além de sentir uma afinidade natural, sabia que os próprios orientais davam preferências aos colaboradores que dominassem sua língua”, revela.
 
A partir de sua experiência com os clientes, ela traça o perfil do hóspede japonês: “Sempre tive contatos muito bons com este público, apesar de ser um cliente que mostra mais receio e cuidado nas negociações. São muito cautelosos, porém decididos. Além disso, são bastante honestos, cumprem com a palavra”, sintetiza. “Já atendi clientes que faziam exigências especiais, como banheiras nos apartamentos, café da manhã, além de uma UH maior para garantir o conforto de sua família,” conta.
 
E a executiva não poupa os elogios ao falar da cultura dos japoneses. “O que mais me encanta é o comprometimento e respeito que eles têm, seja pela família ou pelos negócios. Além disso, não são preconceituosos e não destratam colaboradores”, finaliza.
 
Ainda na Hotelaria Brasil, especificamente no Matiz the Premium, em Osasco, Dayana Takara, 21 anos, figura entre a nova geração de colaboradores japoneses.
 
Natural de São Paulo, a sansei – neta de japoneses –  revela que é a única da família a não conhecer seu país de origem. “Nunca fui para lá, mas é uma questão de tempo. Pretendo me aprofundar na língua e viajar a lazer”, projeta.
 
Dayana Takara, recepcionista
do Matiz the Premium
(foto: divulgação)
 
Dayana é formada em Hotelaria e pós-graduada em Administração hoteleira. Tem dois anos de experiência na área, tendo passado por estágios no Grande Hotel Senac antes de ingressar na recepção do Matiz the Premium.

“Os japoneses costumam ser mais discretos, recatados. Não fazem muitas exigências diferentes, a não ser pelo cardápio, quando pedem a inclusão de pratos típicos”, relata a recepcionista, que também faz parte da Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Osasco (Acenbo), sua cidade natal.

 
Ela ainda comenta sobre as dificuldades e os aspectos positivos em lidar com estes hóspedes. “O que mais chama neles a atenção é a educação, discrição e respeito com o qual tratam a todos, mas sinto dificuldade por ter conhecimento básico na língua. Por ser descendente, eles exigem fluência no idioma.”
No Estanplaza Paulista…

…Janderson Takeshi Onoue, apesar de não ter os olhos muito puxados como os tradicionais japoneses e descendentes, é filho de um oriental. Seguindo os passos do pai, nascido no Japão, o atual recepcionista do Estanplaza Paulista já morou durante seis anos no país asiático, obtendo fluência no idioma.


Janderson Takeshi Onoue, recepcionista do Estanplaza Paulista
(foto: divulgação)

 
Na hotelaria há cinco anos, o executivo originário da capital de São Paulo já atuou na rede Hotelaria Brasil, mais precisamente no hotel Sol Inn Guarulhos, também na recepção, e como mensageiro de um meio de hospedagem no Japão.

No atendimento a esse público é preciso ser o mais objetivo e breve possível tendo em vista que ele são mais quietos que os demais hóspedes”, conta Onoue, que tem 31 anos, formação técnica em Contabilidade e atua no Estanplaza desde dezembro do ano passado no horário das 23h às 6h20.

 
O Sued’s Plaza Hotel,…
…situado em Porto Seguro, na Bahia, foi idealizado há oito anos pelo nissei José Carlos Tamaki, 52 anos, natural da cidade de São Paulo. Ele é formado em Administração de empresas pelas Faculdades Integradas Campos Salles, localizada em sua cidade natal.
 
José Carlos Tamaki, proprietário do
Sued’s Plaza Hotel, na Bahia
(foto: Chris Kokubo)

 

Após 23 anos no mercado financeiro, resolveu ingressar na hotelaria, ramo no qual já teve experiência com japoneses. “Geralmente são hóspedes fechados, rigorosos, requerem um tratamento especial, que compreenda mais educação e respeito. Quando maltratados, não reclamam na hora, engolem, mas pode ter certeza que nunca mais voltarão ao empreendimento”, alerta.
 
Além de ressaltar a personalidade forte, o execurivo também comenta sobre os ensinamentos positivos da cultura. “União, respeito, dedicação, tradicionalismo e comprometimento são bases da cultura oriental”, enumera o empresário, que apesar de não conhecer sua terra de origem, não descarta a possibilidade. “Quem sabe um dia… Tenho muita vontade de conhecer”, completa. 
 
O Paradise Resort Golf Village…
…também possui uma jovem colaboradora nipo-brasileira. Paula Yoshie Saito, 21 anos, é sansei, foi criada por japoneses e fez aulas do idioma, o que possibilitou sua fluência na língua.
 
Formada em Turismo em sua cidade natal, Mogi das Cruzes, pela Universidade Braz Cubas (UBC), ingressou na hotelaria há três anos no departamento de guest service do Paradise Resort, também localizado no interior paulista.
 
Paula Yoshie Saito, do departamento de
guest service do Paradise Resort Golf Village

(foto: divulgação)
 
“Eles são muito exigentes em serviços, mas como o resort também é, não temos dificuldades. Além disso, são trabalhadores, extremamente pontuais e preocupados com a alimentação”, aponta.
 
Ela afirma que o contato com estes hóspedes é um aprendizado constante. “Conversar frequentemente em japonês ajuda muito a exercitar o idioma, pois a língua falada hoje sofreu algumas transformações. Está diferente da que eu aprendi”, conta.
 
Paula ainda não conhece o Japão, mas vontade não falta. “Tenho muita curiosidade de conhecer as origens de minha família. Ainda não tive oportunidade, mas com certeza viajarei para lá um dia”, completa.
 
No escritório de vendas do Copacabana Palace…
…em São Paulo Rosana Takahashi trabalha há 13 anos. A executiva de Contas foi a responsável pela abertura do estabelecimento na capital. Formada em Relações públicas pela Cásper Líbero, ela começou sua carreira na hotelaria como guest relations do Crowne Plaza São Paulo, onde atuou por cinco anos. “Ainda era estudante, quando consegui o cargo por falar japonês. O Crowne recebia muitos executivos do Japão e o pessoal da Japain Air Lines. Costumava usar diariamente o idioma”, afirma.
 
Rosana Takahashi, executiva de Contas
do Copacabana Palace
(foto: Chris Kokubo)
 
Atualmente ela só utiliza seus conhecimentos da língua japonesa quando recebe alguma diretoria em seu escritório. “Este público é muito fiel e polido. O Copacabana Palace recebe mais americanos e europeus. Poderíamos ter uma ocupação japonesa maior”, comenta.
 
Alguns hotéis da capital fluminense…
…têm como colaboradores descendentes de orientais, que admiram a idéia de celebrar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil. No restaurante asiático Opium, do Ipanema Plaza Hotel, que fica na Zona Sul do Rio, Katayama, de 29 anos, é o sushiman responsável pelas criações de especialidades japonesas.

Com mãe oriunda do país nipônico e pai português, o mestiço nasceu no Brasil, mas mantém algumas culturas do Japão.
 
Katayama, sushiman do restaurante
Opium, do Ipanema Plaza Hotel

(foto: divulgação)
 
Em casa, na nossa alimentação foi necessário incorporar o cardápio japonês com toques brasileiros. Mantemos a tradição de reunir a família, além de priorizar o respeito com os mais velhos e a disciplina característica do povo nipônico”, destaca Katayama, fluente na conversação da língua.
 
O sushiman acredita ser importante a celebração da imigração para unificar a cultura e criar elos entre os dois países. “Os brasileiros são mais receptivos. Já no Japão as pessoas são mais frias e fechadas. É legal realizar essa troca de valores.”

Na Pousada Porto Imperial,…

…que fica em Paraty, na costa verde do Rio, a atendente de Reservas Massami Kurebayashi, de 26 anos, pratica o dialeto do Japão em casa com a família formada por pai, mãe e uma irmã. “No hotel não recebemos muitos turistas do Japão. Sou nissei, ou seja, filha de japoneses, mas nasci no Brasil”, conta.
  
Os pais de Massami são proprietários de um restaurante japonês em Paraty. “Acho super importante relembrar a data, já que a maior colônia japonesa fora do Japão está no Brasil. Permite que a cultura seja mais conhecida e comemorada”, acredita.
 

No Wetiga Hotel,…

…localizado no Mato Grosso do Sul, a sansei Patrícia Izumi, 33 anos, é responsável pela direção comercial do empreendimento há quatro anos. Nascida em Umuarama, no Paraná, formou-se em Odontologia pela Universidade Paranaense (Unipar) antes de assumir o hotel, criado por seu pai.
 
Patrícia nunca foi ao Japão, mas revela que adoraria conhecer o país. “Ainda possuo parentes por lá. Com certeza irei para visitá-los e conhecer o destino”, planeja.
 
Patrícia Izumi, diretora comercial e
proprietária do Wetiga Hotel
(foto: divulgação)
 
No setor de hospedagem, exalta as qualidades nipônicas. “Por serem muito calmos e pacientes, os japoneses não causam problemas, sempre falam baixo, com muita educação. Além disso, são super organizados”, declara. “Nunca tive reclamações ou problemas com esse público. É uma outra cultura de educação”, finaliza.
 
Japoneses de coração
Apesar de não possuírem descendência, muitos brasileiros são fascinados por esta cultura, o que os motiva a aprender a língua, os costumes e até viajar ao Japão.
 
Camila Guilherme da Silva Eleutério, 23 anos, recepcionista do Golden Tulip Paulista Plaza, é um exemplo. Nascida na cidade de Rio Claro, interior paulista, conta que sempre se interessou pelo oriente. “Desde pequena eu gosto de tudo relacionado à cultura japonesa. Sempre tive curiosidade sobre o assunto”, revela.
 
Camila G. S. Eleutério, recepcionista do
Golden Tulip Paulista Plaza
(foto: divulgação)
 
Esta vocação natural motivou Camila a se formar em Letras – com especialização em japonês – pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), antes de fazer um intercâmbio de um mês e meio para o  país. “Neste meio tempo aprendi muitas coisas. A principal lição foi relacionada à disciplina e pontualidade. Se marcam um horário, não atrasam um minuto”, avisa.
 
Tanta ligação com o Japão fez com que ela ingresasse na recepção do Paulista Plaza, cargo que ocupa há cinco meses, justamente para lidar com este público. “O contato com hóspedes está sendo ótimo. São muito sinceros, reservados, porém sensíveis, e às vezes até tímidos” diz.
 
No Paraná – segunda maior colônia nipônica no Brasil – outra recepcionista também está acostumada a lidar com os japoneses. Caroline Brasão dos Santos, 25 anos, é natural de Ribeirão Preto, interior paulista, mas atua na recepção do Mabu Thermas & Resort.
 
Formada em Turismo pela União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC), também no Paraná, está na hotelaria há três anos, todos no mesmo empreendimento. Apesar de não conhecer muito, aprendeu a língua para trabalhar e pegou gosto pela cultura oriental.
 
Caroline Brasão dos Santos Carlos, recepcionista
do Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu
(foto: divulgação)
 
“Fiz um curso intensivo para aprender a recepcionar este segmento de hóspedes e tenho tido experiências muito boas. São respeitosos, tranqüilos e organizados em tudo o que fazem. Há alguns cuidados no tratamento, como evitar dar as mãos e olhar fixamente para eles”, comenta.
 
Apesar de não ser grande foco da colônia japonesa, Minas Gerais possui empreendimentos com atendimento personalizado, além de profissionais devidamente treinados para servir estes hópedes. É o caso de Carlos Alexandre de Sousa Assis, 31 anos, recepcionista do Liberty Palace Hotel, em Belo Horizonte.
 
Nascido na capital mineira, é formado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e domina idiomas como espanhol, inglês, francês, italiano e japonês, o qual decidiu aprender para obter um diferencial como profissional.
 
Carlos A. de Souza Assis, recepcionista do
Liberty Palace Hotel, em Minas Gerais
(foto: divulgação)
 
“A maior dificuldade em atender os japoneses é não entender o que eles falam. Por isso decidi aprender a língua para proporcionar-lhes uma melhor recepção”, explana.
 
De acordo com ele, a hierarquia é essencial para os japoneses nas relações interpessoais. “Se recebemos grupos de executivos, obrigatoriamente aqueles que têm cargos mais altos ficarão acomodados nos melhores apartamentos”, justifica.
 
Outros pontos fortes da personalidade oriental são a conduta e os bons modos. “São bastante educados, atenciosos. Não há desrespeito para com os colaboradores. Após aprender a língua e manter contato com os japoneses, comecei a me interessar pela cultura. Gostaria de conhecer mais sobre os costumes, pois tenho muito prazer em trabalhar com esses grupos”, encerra.
 
Contatos

Carlos Alexandre de Souza Assis: [email protected]
Carlos Omori: [email protected]
Camila G. da Silva Eleuterio:  [email protected]
Caroline B. dos Santos Carlos: [email protected]
Cecília Satsuki Gushiken: [email protected]
Dayana Takara: [email protected]
Elly Shimasaki: [email protected]
Helena Osashi: [email protected]
Janderson Takeshi Onoue: [email protected]
José Carlos Tamaki: [email protected]
Massami Kurebayashi: [email protected]
Paula Yoshie Saito: [email protected]
Patrícia Izumi: [email protected]
Rosana Takahashi: [email protected]