Um  dos parques da capital mineira
(foto: arquivo HN/Camila Oliveira)

Lançada nesta semana, a mais recente edição do Panorama da Hotelaria Brasileira, publicação da HotelInvest e da HVS, apontou o desempenho de seis destinos nacionais ao longo de 2014. Enquanto o ano da Copa do Mundo foi positivo para o Rio de Janeiro, o mesmo não aconteceu com Belo Horizonte, uma das cidades-sede com maior risco de superoferta após a competição.

Segundo o estudo, a capital mineira é a cidade com "a situação mais desafiadora para os empresários do setor hoteleiro". Apesar da Copa do Mundo, a expansão da oferta foi de 26,7% de 2013 para 2014, o que gerou queda de 15,6% na taxa de ocupação e variação também negativa do RevPar (receita por apartamento disponível) – o índice caiu 18,0% de um ano para o outro.

Para 2015, a estimativa é de resultados menores, com a abertura de 771 novas UHs. "Neste cenário, os hotéis do segmento econômico deverão ser mais impactados. Haverá maior aumento de oferta nessa categoria e a competição com empreendimentos do mercado Midscale, que estão praticando diárias mais baixas e oferecem mais serviços, se intensificará", diz o texto da publicação.

O desafio para o destino é o reforço de sua atratividade como destino turístico de lazer e de eventos.

Serviço
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