Começa a valer nesta quinta-feira (11) o visto eletrônico para turistas japoneses que desejam visitar o Brasil. O país asiático é o segundo beneficiado com a iniciativa (o primeiro foi a Austrália), que faz parte de um conjunto de ações denominado Brasil + Turismo, coordenado pelo Mtur para a geração de emprego e renda no País por meio do setor. De acordo com a OMT – Organização Mundial de Turismo, medidas de facilitação de viagens podem aumentar em 25% o fluxo turístico entre os países contemplados. No caso do Brasil, estima-se um aumento de 20 mil turistas japoneses.

Segundo levantamento do MTur, o Brasil recebeu 79,7 mil turistas japoneses que injetaram US$ 81,3 milhões na economia nacional. Pela projeção da OMT, com o novo visto, os números podem saltar para 100 mil viajantes – 20 mil a mais que o número atual – e US$ 101,6 milhões em receita. Para divulgar o visto eletrônico no Japão, está prevista para o dia 22 de janeiro uma solenidade na Embaixada do Brasil, em Tóquio, com a presença de Teté Bezerra, secretária Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, para oficializar a iniciativa no país.

Akira Yamada, embaixador do Japão no Brasil, reuniu-se com Marx Beltrão, ministro do Turismo, nesta quarta-feira (10) para tratar dos detalhes de divulgação internacional  dos vistos eletrônicos. “O Brasil tem muitos atrativos turísticos. Seguramente a medida adotada pelo governo brasileiro vai aumentar o fluxo turístico entre os nossos países”, afirmou o embaixador. Ele lembrou que 2018 é o ano da comemoração dos 110 anos da migração japonesa para o Brasil.

Ainda neste mês, outros dois países serão beneficiados: Canadá (18) e Estados Unidos (25), encerrando assim a fase inicial dos países considerados estratégicos para o turismo nacional. Com o benefício, todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto terá duração de até 72 horas contra os 40 dias necessários anteriormente. A solicitação do visto eletrônico é válida apenas para turismo de lazer ou negócios.

“O turismo é um setor extremamente estratégico, que movimenta mais de 50 segmentos da economia e já deu mostras em diversas partes do mundo que pode ajudar no desenvolvimento de economias complexas como a brasileira”, afirmou Beltrão.

* Crédito da foto: Pixabay/cegoh