Conforme noticiado pelo Hôtelier News, entidades representativas do setor de bebidas – incluindo a FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) – reuniram-se com Guido Mantega, ministro da Fazenda, nesta semana para discutir os impactos da tributação das bebidas. A conclusão foi a estabilidade dos preços destes índices.

O órgão federal havia agendado um aumento nos impostos para 1 de junho, valendo para cervejas, refrigerantes, isotônicos e águas. Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, ponderou com o ministro que o repasse do varejo ao consumidor seria em média de 10%, e não 1,5% como o ministério teria considerado. Com isso, os preços seriam aumentados durante a Copa do Mundo.

Sampaio falou ainda sobre outras duas preocupações da entidade: a expectativa dos estabelecimentos crescerem o volume de venda com a Copa, o que seria frustrado com o aumento dos tributos neste momento, e o receio do aumento das cervejas provocarem algum tipo de manifestação popular durante o mundial.

A reunião encerrou-se com o compromisso de governo e mercado de que, o período do campenato, não haverá aumentos de ambos os lados: tributos e preços de fábrica e varejo. O Ministério da Fazenda criará um grupo para estudar o assunto, com a participação do governo e indústria de bebidas, que terá até o dia 1 de agosto para apresentar o relatório que servirá de base para fixar o valor do aumento. 

Além da FBHA, participaram da reunião a CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja) e a Abir (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas).

Serviço
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