A exigência de produzir produtos sustentáveis fez com que a Tomberlin mudasse, recentemente, seus processos. De acordo com Brian P. Tomberlin, diretor da empresa de móveis, uma exigência da Accor foi o gene da mudança. “Uma inspeção feita pela rede francesa em nossa fábrica, para avaliar como os móveis eram produzidos, possibilitou que muitos negócios fossem acertados com eles”, diz.
 
As informações foram concedidas com exclusividade ao Hôtelier News durante a 49ª edição da Equipotel, que segue até quinta-feira (15) no Anhembi, em São Paulo.
 
O diretor explica que todo o processo de pintura dos móveis foi alterado no último mês. “A pintura eletrostática tem em seu gene não ser muito positiva para o meio ambiente. Alteramos todo o processo, com um sistema nanocerâmico, com baixa emissão de efluentes e sem nenhum metal pesado”, esclarece.
 
Além da pintura, outras medidas são norte na produção da Tomberlin. Brian P. Tomberlin menciona que toda a madeira utilizada é proveniente de reflorestamento. As cadeiras feitas em plástico passam por um processo no qual o material não volta ao meio ambiente e é moído e reinjetado em outras peças para evitar estragos à natureza.
 
Ele garante que, nos últimos anos, tem observado maior engajamento do mercado hoteleiro quanto à questão ambiental. Cerca de 90% dos clientes da Tomberlin são hotéis.
(Dênis Matos)
 
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