Terminal do Aeroporto de Brasília
(foto: arquivo HN / Peter Kutuchian)

O estudo divulgado nesta quinta-feira (22) pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) aponta o potencial do Brasil para criar novas rotas aéreas. De acordo com a pesquisa O Brasil que Voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil, foram mapeadas 252 cidades brasileiras com demanda para ocupar entre 50% e 85% dos assentos das aeronaves. As três rotas aéreas mais desejadas são os trechos Rio de Janeiro (RJ) – Vila Velha (ES), seguido por Blumenau (SC) – São Paulo (SP) e Campo Grande (MS) – Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com o ministério, aumentar o fluxo aéreo é um impulso que pode transformar o turismo brasileiro. Afinal, mais da metade dos viajantes (51,8%) que se desloca pelo País atualmente em busca de destinos turísticos o fazem de avião. No estudo da SAC foram entrevistados 150 mil passageiros em 65 aeroportos durante o ano passado, que movimentam 98% do tráfego aéreo brasileiro.

Para o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, estudar as tendências de um dos mercados que mais cresce no mundo é essencial para melhorar a qualidade do serviço. “Quando conhecemos os desejos de quem voa, estamos investindo em inteligência estratégica para decolar no setor”, afirmou.

Em 2014 foram realizadas no País 206 milhões de viagens e 6,4 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil no ano passado. “Com os destinos conectados, o turismo ganha força para atrair não apenas os viajantes brasileiros, que no momento são a nossa grande força, como também visitantes internacionais”, disse o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.

O estudo da SAC também mostra que 49,2% do total de passageiros viaja por motivo de trabalho e estudo e 45,3% embarca para atividades de lazer. Significa dizer que quase metade dos viajantes de avião o fazem pelo turismo. Segundo a pesquisa, as rotas mais requisitadas atualmente são: 1ª – São Paulo–Rio de Janeiro, 2ª – Brasília–São Paulo e 3ª – São Paulo–Salvador.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, há 2.218 aeroportos e aeródromos registrados, embora parte deles não receba aviões de grande porte. 

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