Batida de Coco e Abacaxi, uma das novidades do Frank Bar
(foto: divulgação/Analítica/Rubens Kato)

Localizado no lobby do Maksoud Plaza e destino certo para quem curte alta coquetelaria na capital paulista, o Frank Bar completa um ano de atividades, que têm sido de sucesso, já que Spencer Jr, o premiado barman conduz as obras-primas que podem ser dugustadas às noites no hotel paulistano. Para comemorar a data, ele criou uma nova carta com 24 drinks, trazendo todo seu conhecimento sobre mixologia e utilizando de muita criatividade.
 
Com o conceito de despertar curiosidade por meio de ingredientes inusitados e saborosos, aplicando técnicas que são novidades no Brasil, Spencer busca, nessa nova carta, inspirar e deliciar os amantes da coquetelaria e também aqueles que são apenas curiosos quando o assunto é um bom drink. “Minha abordagem na coquetelaria é inspirada na história, principalmente quando ela surgiu, no fim do século 18 até o fim do século 19”, conta Spencer. “Tento manter a essência, mas adaptada ao paladar atual, utilizando técnicas e abordagens modernas, de vanguarda”, completa.
 
A carta traz 14 drinks exclusivos. Entre eles há uma homenagem a Frank Sinatra, que dá nome ao bar. Trata-se do The Drunk Way, com teor alcoólico médio-alto e que leva bourbon, porto white extra dry e tintura de puxuri. Outra novidade com influência da New Orleans do século XIX, o Rumffignac – um trocadilho com o drink original Roufgnac. O drink leva Bacardi 8, himbeer essig (xarope fermentado de framboesas), baunilha e CO2.
 
A brasilidade também está em alta em suas criações, como a Batida de Coco e Abacaxi com cachaça, creme de coco queimado, abacaxi e cumaru. Com inspiração no México, o drink Nahua Cooler tem base de tequila, tepache (uma fermentação de casca de abacaxi), mahaleb, sal e tintura de lúpulo Mosaic.

Entre a seleção, está uma novidade criada pelo sub chefe do bar, José Ronaldo, que contribui com um acento nordestino, resultado de sua origem baiana. Trata-se do Café da Manhã Nordestino que leva Jim Beam Black, manteiga, xarope de café com especiarias, limão tahiti, ovo inteiro e cacau 100%, provando que a criatividade é o principal ingrediente da carta.
 
Na segunda parte da carta são apresentadas as releituras de dez coquetéis. Eles aparecem precedidos da frase: 'A primeira aparição impressa da palavra “cock-tail” que se tem conhecimento foi no jornal londrino Morning Post and Gazeteer, em 16 de março de 1798'. Cada drink descrito na carta traz, entre parênteses, quem o criou, quando e onde – uma aula sobre coquetelaria mundial. Um exemplo disso é a Marguerite Cocktail que, criada em 1896, conta-se que era comumente citada como o primeiro Dry Martini que se tem notícia.
 
Um toque especial – Utilizando apenas ingredientes frescos, a base da coquetelaria do Frank Bar é toda produzida por sua equipe: sucos, extratos, água tônica, xaropes, bitters, sodas e outros ingredientes.  “A coquetelaria brasileira está cada vez mais qualificada. Existem bartenders se entregando de corpo e alma a isso. No meu caso, mantenho meu conceito de coquetelaria com influências de mestres de vários países, buscando sempre o melhor, e tendo bom senso para utilizar cada bebida na dose certa”, afirma Spencer.

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