(foto: pixabay/Kerckx) 

A Hilton Worldwide voltou atrás na decisão, criada em novembro de 2015, em cobrar uma taxa de US$ 50 dos clientes que efetuassem o cancelamento de suas reservas, a qualquer momento após a confirmação. A notícia é do site Business Travel News. A política de cobrança poderá ser instaurada de outra forma, durante o ano, para que o implemento seja testado junto aos consumidores.

Christopher Nassetta, CEO da Hilton, comentou que a rede hoteleira implementou o programa de uma forma realmente contundente para medir as reações dos clientes. "Os clientes odiaram a cobrança, o que não foi surpreendente", disse o executvo durante uma coletiva de imprensa online para mostrar os resultados do quarto trimestre da empresa. "Sabíamos que seria assim, porém conseguimos extrair alguma experiência verdadeira nessa questão", afirmou Nassetta.

As multas de cancelamento tornaram-se o novo desafio aos hoteleiros que procuram recuperar de alguma forma os custos das suspensões das reservas de última hora, mudando a forma como a indústria tem feito os negócios. "Para quase todos os outros tipos de comércio existentes, quando você efetua a compra, está automaticamente comprometido a comprar o produto", avaliou Patrick Bosworth, co-fundador e CEO de Revenue Management da Duetto. "Ao passo que os hotéis têm atuado historicamente com políticas muito flexíveis no caso dos cancelamentos. Há casos que mesmo que o cliente não apareça sem informar o hotel, a taxa não é cobrada", completou.

Nassetta disse que os hoteleiros estão dispostos a dispor de inventários para os principais clientes, sem nenhum custo, o que "soa ilógico e é ilógico." 

Em 2014, ambas Hilton e Marriott promulgaram uma política mais rigorosa, cobrando o custo do quarto de uma noite para os hóspedes que não conseguem cancelar até 24 horas antes do dia da chegada, ato que foi seguido pela indústria, só que agora eles estão considerando adotar termos ainda mais duros.

Serviço
hiltonworldwide.com