Cena do cotidiano em Natal, no Rio Grande do Norte
(foto: divulgação / Mapa Comunicação Integrada)

A hotelaria da capital potiguar parece também ter sido afetada pela crise econômica vivida no País. De acordo com dados da ABIH-RN (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte), este mês, período de férias escolares, é evidência da pouca frequência nos meios de hospedagem. A média de quartos preenchidos até a terceira semana de julho, é de 63%, bem abaixo dos índices de anos anteriores.

A pouca adesão de turistas brasileiros é a principal causa para o baixo índice, conforme argumenta a associação, e a presença de estrangeiros segue o comportamento de outras temporadas.

Julho é mais um período de uma sequência ruim vivida pela hotelaria da cidade. Ainda segundo dados da ABIH, entre abril e junho deste ano houve queda de 17% nos índices de ocupação, em relação ao mesmo período no ano passado. 

"Vivemos um momento de apreensão e de preocupação muito grande, e o no setor já se fala em demissões. Nossa hotelaria já pratica os menores preços do Brasil, mas é preciso investir em divulgação, pois perdermos feio nesse quesito para os destinos concorrentes como Fortaleza, Recife, Porto de Galinhas e até mesmo para João Pessoa. Ou se entende que o turismo é importante para gerar emprego e renda, e movimentar nossa economia, ou a situação vai piorar mais ainda", pondera José Odécio Júnior, presidente da associação hoteleira.

Serviço
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