O hotel Trump Soho em Nova York, nos Estados Unidos, está em apuros. Segundo artigo assinado por Rachel Leah para o site norte-americano Salon, cinco meses após a posse de Donald Trump, o hotel de Manhattan experimenta um declínio nos eventos corporativos e o início de uma série de demissões, o que leva a crer que, pelo menos em Nova York, a marca Trump está perdendo popularidade.

No auge do empreendimento, a diária por noite era de – no minímo – US$ 700. Hoje já é possível encontrar quartos pela metade deste valor, muito abaixo do que cobram os hotéis cinco estrelas da região. O restaurante Koi, que operava no piso térreo do empreendimento, fechou as suas portas, evidenciando a queda, que teve a eleição de Trump como ponto principal do "boicote" à unidade hoteleira.

"Antes de Donald Trump ser eleito, estávamos indo muito bem. Havia muitos clientes regulares que diziam que, se ele vencesse, não mais se hospedariam aqui", afirmou Jonathan Grullon, ex-colaborador do Koi. O espaço do restaurante encontra-se trancado e vazio.

Doze arrumadoras de quarto foram demitidas, o serviço de abertura de cama foi interrompido e apenas 11 eventos corporativos foram realizados no empreendimento desde o mês de janeiro.

"Só posso crer que muitas organizações não querer ter suas reuniões em hotéis de Trump somente pelo fato de não terem de lidar com isso", opinou Jan de Roos, professor da Cornell Hotel School, de Nova York.

A opinião do professor tem justificativa. Em dezembro de 2016, jogadores do Cleveland Cavaliers foram notícia quando Lebron James, a estrela do time, e os outros atletas se recusaram a ficar no empreendimento, reservado para o time durante sua passagem por Nova York.

* Crédito da foto: Pixabay/quinntheislander