Pelourinho, um dos cartões postais de Salvador
(foto: divulgação / Setur-BA / Fernando Dallacqua)

Com prognósticos negativos para os próximos meses, a hotelaria de Salvador vem observando a apreensão pós-temporada se tornar real ao registrar, no mês de abril, a pior ocupação dos últimos cinco anos. Com um centro de convenções inativo e a chegada das chuvas, a taxa de ocupação ficou em 41,18%, diária média de R$ 247,63, resultando em um RevPar de R$ 101,97. Em 2015, o índice de ocupação no mesmo período foi de 48,62%.

Dos quatro polos hoteleiros da cidade coube ao tradicional bairro da Barra-Rio Vermelho o melhor desempenho seguido pelos hotéis do Centro-Pelourinho e Itapuã-Stella Maris. O polo de hotéis do Stiep-Pituba – voltado para o turismo de negócios – voltou a apresentar o pior resultado. Analisando os números por hotel, o estudo aponta que os melhores desempenhos se referem a hotéis que possuem Centros de Convenções, estruturas tidas como fundamentais neste período de baixa estação.

"Em visita ao Centro de Convenções com todos os segmentos do trade e acompanhados pelo secretário de Turismo Nelson Pelegrino, pudemos verificar que as estruturas estão sendo recuperadas e ouvir dos técnicos que a necessária manutenção – abandonada por tantos anos – pode ser feita em poucos meses. Mas é necessário garantir os recursos e continuidade das obras, definindo cronograma e prazo para reabertura. O Centro de Convenções tem importância estratégica para o turismo e a hotelaria, um dos setores que mais emprega na capital; não podemos abandoná-lo", pondera Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA.

Os resultados são fruto da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a ABIH NACIONAL e local.

Serviço
abihbahia.org.br