Equipe de jurados do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade
(foto: Giulia Ebohon)

Uma coletiva de imprensa realizada hoje (28) em Maceió reuniu a equipe de jurados responsáveis por analisar e selecionar os vencedores do 3º Prêmio Braztoa de Sustentabilidade. Na ocasião, Marco Ferraz, presidente da Associação, celebrou a adesão do MTur (Ministério do Turismo) como colaborador do evento e destacou a importância da premiação para incentivar práticas sustentáveis e dar visibilidade ao tema no país.

Com a adesão do Ministério do Turismo, a iniciativa ganha um alcance nacional adquirindo também representatividade no que se refere ao turismo sustentável. “O MTur sempre trabalhou com a questão da sustentabilidade por outros programas, por ter essa preocupação era elementar que integrássemos esse projeto para aumentar ainda mais o crescimento no setor”, afirmou Isabel Barnasque, coordenadora Geral de Sustentabilidade da pasta.

Conforme noticiado pelo Hôtelier News, foram analisadas 63 inscrições, 20% a mais que o ano anterior, cada uma com sua especificidade. De acordo com os jurados, pôde-se observar uma evolução nos inscritos dos anos anteriores e, inclusive, novas empresas concorrendo. Embora o Prêmio não se estenda para uma aliança ou elaboração de um projeto sustentável, com a participação dos vencedores, o presidente da Associação enxerga na ação um fator de importância similar: “Estamos incentivando um planejamento  para que o turismo possa se desenvolver sem desperdícios”. Além disso, a criação de uma publicação com os projetos que mais se destacaram no prêmio contribui para dar visibilidade as medidas.

Para Margaret Aldrigui, do Centro de Turismo Alemão, os projetos acerca de questões sustentáveis vão se desenvolver gradualmente e ao longo prazo no Brasil, uma vez que é algo que vem se destacando recentemente.  A executiva conta da experiência na Alemanha, referência no tema: “ A Alemanha não nasceu sustentável, ela se tornou sustentável em função da necessidade. Hoje é um exemplo quando se aborda a questão. Houve alianças entre governos, empresas privadas que incentivaram o setor e inúmeros fatores, ligados também a história e economia do país que contribuem para significativo PIB do segmento”, conta.

Apesar dos incentivos financeiros contribuírem para materializar projetos de grande porte, Ronald Sanabria, da Rainforest Alliace afirma que para além dessa contribuição, há possibilidade de implementar práticas sustentáveis por meio de associações de entidades e meios de hospedagem no próprio destino, dessa forma não haveria um vínculo com patrocinados ou investidos, e sim um projeto autônomo e comunitário para habitar um destino com responsabilidade ambiental.

Helena Costa, Assessora Especial do MTur, complementou: “A conscientização da importância de se adotar medidas sustentáveis só pode ser reparada a longo prazo, e para nossa surpresa, vários casos analisados mostram formar comunitários de promover atitudes sustentáveis nos destinos”.

Para Mário Gasparinni, da Ifaseg, esta edição do prêmio de sustentabilidade traz ainda mais confiança no trade turístico, que, segundo ele, pode fomentar mais iniciativas isoladas que vão se aderir a grandes projetos. “O desafio é tornar isso de fácil acesso para incentivar novos participantes e incentivar a ascensão de outros. Queremos uma mudança em todo o Brasil, a partir de agora precisamos compartilhar essa nova fase”, finaliza.

Serviço
https://braztoa.com.br/