Há mais de dois anos, sobretudo após os atentados de 11 de Setembro de 2001, o InterContinental São Paulo começou a mudar o mix de hóspedes. Desde então o hotel busca outros mercados específicos, e os japoneses e chineses são os focos da vez.
“Até então éramos um hotel voltado para norte-americanos e o público externo como um todo, mas com os atentados as coisas mudaram muito”, explica Manrique Rodriguez, gerente geral do hotel. “Desde então mudamos nossos focos e começamos a trabalhar fortemente em outros mercados específicos”, completa. “Hoje, temos muitos brasileiros, gente do Mercosul e da Ásia, além de norte-americanos e canadenses, que ainda são maioria.”



Manrique Rodriguez, Liane Galina, diretora de Vendas e Marketing,
e chef executivo David Jobert, no InterContinental São Paulo.
(foto Claudio Schapochnik)


Um dos resultados de ir atrás de públicos específicos é que, em 2003, os hóspedes japoneses cresceram 51% numa estratégia que envolveu serviços diferenciados e até a contratação de pessoal fluente em japonês. “Temos um chef que nos dá consultoria na área gastronômica, servimos café da manhã japonês, temos jornais do Japão e contratamos três pessoas fluentes no idioma, duas na recepção e uma gerente de Vendas”, conta Rodriguez.
Para 2004, o gerente geral pretende focar o mercado chinês, sem, é claro, deixar os outros segmentos. A China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, e o intercâmbio entre os dois países tem crescido muito nos últimos anos.
(Claudio Schapochnik)