Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend
(foto: divulgação/Grupo Trend)

"Hoteleiro não é aventura, nem oportunidade. É uma relação e uma parceria duradoura que a Trend cultiva". Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend, define assim o laço que une a operadora aos hotéis brasileiros, e tem nesta visão o principal mote para o lançamento da mais nova ação promocional da companhia, a Supertarifa Trend. A campanha tem início na segunda-feira (8) e engloba mais de 200 empreendimentos em todo o País. A proposta? "Uma tarifa inteligente", explica o executivo, em entrevista ao Hôtelier News.

A negociação de preços foi feita com hotéis já parceiros da operadora, instalados em destinos estratégicos de norte a sul do País, majoritariamente com foco corporativo. "Apostamos na pré-compra, o que deve dar um bom fôlego para os hoteleiros, principalmente os independentes", coloca o executivo. Ele destaca o momento econômico pelo qual o Brasil passa: "Esta retração do mercado resultou em uma queda na ocupação hoteleira. É normal que os empreendimentos busquem vender seus quartos", detalha.

Na contramão do que algumas OTAs fazem, que é focar no preço, como exemplifica Luppa, a proposta da Trend é combater a instabilidade econômica com um equilíbrio de "uma tarifa competitiva, mas não aviltante para o hoteleiro". "Para nós, é importante que a hotelaria tenha um desempenho saudável. Se o mercado vai mal, a Trend vai mal", define. "Aqui, nós oferecemos atendimento e temos um exército na rua vendendo os produtos, explicando o diferencial de cada um", diz.

O mote da Trend, aponta o presidente, é oferecer facilidade, valor e preço para os agentes, desde que isso também signifique que o hoteleiro ganhe dinheiro. "É preciso ter cuidado com o impulso de encher o hotel a qualquer preço. Nós, que trabalhamos com o produto nacional, temos a preocupação com a saúde de toda a cadeia produtiva", afirma.

Apontando 2015 e 2016 como anos ainda desafiadores, Luppa explica que a ação da Supertarifa deve virar um hábito da operadora, trabalhando neste sentido da sustentabilidade do mercado. "No momento de crise, é preciso ter um posicionamento pró-ativo", coloca ele, especulando que provavelmente apenas em 2017 o setor veja algum reaquecimento, especificamente aquelas empresas que vem apostando na profissionalização.

Serviço
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