Fernando Gagliardi, diretor de Vendas da rede no País está otimista com a nova marca
(fotos: Filip Calixto)

No próximo dia 15 volta a funcionar um dos hotéis icônicos dentro do mercado do Rio de Janeiro. Sob a batuta da espanhola Meliá Hotels International, o tradicional Hotel Nacional, em São Conrado, reabre suas portas pronto para atrair o público que procura produtos de luxo no cenário carioca. Na intenção de antecipar o que o edifício de arquitetura redonda reserva, a empresa gestora da unidade recebeu hoje (30) representantes de agências e operadoras paulistas e explicou alguns detalhes do Gran Meliá Nacional Rio.

"Estamos falando de um hotel cuja marca tem elementos femininos, sexys e que tem como força a cor vermelha, num clima à la 'red carpet'", resumiu Cristian Bernardi, diretor de Vendas e Marketing da unidade e responsável por esmiuçar os conceitos por trás da bandeira mundial que no Rio chega a sua 13ª unidade. "Cada hotel tem uma alma. E a desse é muito forte. Tem autoridade", completa evocando a história construída por uma torre tombada pelo patrimônio histórico da cidade e projetada por Oscar Niemeyer.

Em dezembro, o hotel ainda não abre com sua completa capacidade de operação. Nesse primeiro momento, apenas algumas partes dos apartamentos funcionam juntamente às áreas comuns e os três restaurantes – Amaro, Sereia e Bardot. Com a entrada de 2017, gradativamente o conjunto total de habitações – são 413 ao todo – vai começando a atender, assim como os ambientes de lazer e o complexo de convenções.

Obedecendo a proposta de espaços amplos e que carregados de arte brasileira, o lobby é decorado por Débora Aguiar, é repleto de móveis restaurados e tem um mural representando o povo brasileiro. "É uma parte do hotel cheia de elementos de curvas e que une os ambientes", antecipa o diretor de Marketing. Nos andares acima há academia, piscina e o primeiro Spa Clarins do Brasil. 

Cristian Bernardi, diretor de Vendas e Marketing do lançamento carioca

As mais de quatro centenas de habitações têm tamanhos que variam entre 33 m² e 99 m². A medida menor vale para todos os quartos padrão. As outras dimensões são destinadas às 65 suítes que estão concentradas nos dez andares mais altos do prédio, no chamado Red Level – espaço onde os hóspedes contam com atendimento personalizado e serviços exclusivos. "Os clientes desses quartos têm check-in separado, mordomos à disposição, acesso ao Red Louge e atendimento das Ladys in Red, que trabalham como uma mescla de concierge e guest relations", afirma Bernardi.

Relevância da marca para desenvolvimento no mercado nacional
Fernando Gagliardi, diretor de Vendas da Meliá para o  Brasil, crê que a chegada do empreendiemnto carioca pode servir como elemento propulsor para que os negócios da empresa no País ganhem em desenvolvimento. "Chega para ser uma âncora de nossa atuação no Brasil. Um cartão de visitas que pode abrir portas, quem sabe em outros grandes centros".

A expectativa atrelada à inauguração está intimamente ligada ao elevado prestígio que a bandeira Gran Meliá tem mundo afora. O executivo pondera, inclusive, que o acordo de administração foi, em parte, influenciado pela possibilidade de colocar esta marca na operação do empreendimento. 

Para selar o acordo de gestão no edifício, as conversas duraram cerca de cinco anos. "Sempre estivemos próximos aos proprietários e quando a concorrência para administrar o hotel foi aberta estávamos fortes", lembra.

Gagliardi comenta ainda que a experiência da marca no resort urbano do Rio tende a ser melhor sucedida que as tentativas anteriores do Grand Meliá no Brasil. "Já tivemos aqui esta bandeira mas nesse hotel temos possibilidades diferentes", inicia. "Quando tínhamos a marca no complexo WTC éramos um produto de vanguarda e funcionou muito bem mas teve seu tempo. No hotel Mofarrej, também em São Paulo, ficamos pouco tempo". Já para o hotel carioca, a esperança é oferecer os mínimos detalhes dentro das caracteríticas luxuosas da chancela.

Para tornar o Hotel Nacional um produto completamente renovado os investimentos não foram escassos. Informações preliminares indicaram a quantia de R$ 350 milhões. Mas o montante não é confirmado pelo diretor de Vendas. Sobre o público, os gestores estimam ter os estrangeiros como a maior força de frequência.

Serviço
melia.com