O segundo mês da temporada deu bons sinais para a hotelaria da capital paulista. Fevereiro foi responsável por alta nos números de ocupação e, em média, significou 60,52% dos quartos hoteleiros da cidade preenchidos. O indicativo é dez pontos porcentuais superior ao verificado em janeiro e também fica acima do visto no mesmo mês um ano antes. O Carnaval e a boa presença de turistas na cidade auxiliou na obtenção do número que é considerado satisfatório.

O indicativo leva em conta mais de 11 mil leitos que compreendem os hotéis colaboradores da pesquisa feita mensalmente. 

Ainda observando a análise de ocupação, nota-se que os empreendimentos de categoria midscale foram os que mais receberam clientes, ocupação de 63%. Unidades superluxo, luxo e econômicas, nessa ordem, aparecem na sequência.

A diária média cobrada pelos hotéis tradicionais no período foi de R$ 289,19, sendo que nos estabelecimentos econômicos a média praticada foi de R$ 204,38 e nos Super Luxo, R$ 745,12. Nos albergues a taxa registrada foi de R$ 46,39.

Outro índice levado em conta pela pesquisa é o RevPar – receita por apartamento disponível. Nesse quesito os meios de hospedagem da cidade anotaram R$ 175,02, em média.

No comparativo com fevereiro de 2016, a ocupação variou 5,6% positivamente e a diária média teve variação negativa em 7,8%. 

Para os números de março, prevendo o comportamento padrão do mercado ano a ano, a entidade de pesquisa já espera crescimento e resultados mais significativos ainda. 

Impacto do turismo na arrecadação de importos
Além de analisar o desempenho dos hotéis, o relatório também mostra que a hotelaria puxa a fila do setor turístico na arrecadação de impostos para a cidade. Nesse quesito, com o recolhimento do ISS (Imposto Sobre Serviços) apenas do setor de turismo a prefeitura teve R$ 21.430.229,65 repassados para seus cofres.

Serviço
observatoriodoturismo.com.br

* Foto de capa: Filip Calixto