Jovens americanos são mais proprensos a evitar férias e impactam economia
(foto: Pixabay/StartupStockPhotos)

Nos Estados Unidos, cada vez mais pessoas estão optando pelo trabalho em detrimento às férias remuneradas. Desde os anos 2000, os norte-americanos estão tirando somente 16 dias no ano para relaxar, quatro a menos se comparado com o período de 1976 a 2000. O projeto Time Off investiga o fenômeno e apresenta alguns dados em estudo divulgado recentemente.

O estudo divulgou os principais desafios enfrentados pelos trabalhadores ao pensar em tirar férias. Os milennials, jovens nascidos entre 1981 e 1997, escolheram opções como “quero mostrar dedicação total”, “não quero ser visto como substituível”, “me sinto culpado” e “não quero perder aumento ou promoção” mais vezes do que outros jovens pertencentes a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e os boomers (nascidos entre 1946 e 1964).

Isso mostra que os millenials são os mais propensos a recusar as férias. Os jovens se sentem inseguros e culpados, resultando no pensamento de que o “trabalhador mártir” será melhor recompensado (48% querem passar essa impressão aos seus chefes). Porém, o estudo alerta que esse pensamento não é necessariamente verdadeiro e é prejudicial não só para o sucesso das empresas, mas também para a economia do país.

Segundo o Project Time Off, se os estadunidenses tivessem usado os dias de férias que tinha direito em 2015, US$ 223 bilhões teriam sido gastos nos EUA. Além disso, o número de empregos criados poderiam ser de 1.6 milhão. 

Serviço
projecttimeoff.com