Com portas abertas a diferentes tipos de público turístico, o Rio de Janeiro agora tem a intenção de se firmar como principal destino para os viajantes do nicho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Pelo menos é com esse objetivo que o Rio CVB (Convention e Visitors Bureau) acaba de selar uma parceria com o IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association), que pretende realizar uma sére de atividades para atrair mais visitantes.

A primeira das ações planejadas nesse sentido ocorre durante o Gay Games 2026, considerado os Jogos Olímpicos do segmento. Com doze dias de competição e média de 15 mil atletas, o evento tem o potencial de injetar na economia carioca cerca de US$ 40 milhões (dólares), segundo os cálculos do Rio CVB. 

"Devemos investir cada vez mais neste mercado, que gera divisas e valoriza toda a estrutura do turismo. Para se ter uma ideia, apenas a Parada LGBT da vizinha São Paulo gera cerca de R$ 200 milhões para a indústria e representa 75% da ocupação dos hotéis da Avenida Paulista e do Centro paulistano. Vamos trabalhar para captar outros eventos e, juntos com a IGLTA, transformar o Rio no principal destino sul-americano LGBT", enfatiza Alfredo Lopes, presidente do Rio CVB.

Com base nos dados anuais da OMT (Organização Mundil de Turismo), a International Gay and Lesbian Travel Association estima que o turismo internacional LGBT movimenta, por ano, cerca de US$ 100 bilhões (dólares). 

Serviço
rcvb.com.br

* Crédito da foto de capa: Pixabay/nuno_lopes