Porto Seguro (BA) quer salto na ocupação de 65% para 78%
1 de agosto de 2008Praia do Cruzeiro, por onde, segundo historiadores,
Pedro Álvares Cabral entrou no Brasil
(foto: images.google.com.br)
“O mercado, de 2003 para cá, teve um impacto no turismo doméstico devido à agressiva campanha realizada por outros destinos do Nordeste, como Fortaleza. Agora sinto que ocorre uma retomada com o início do trabalho voltado para o segmento de eventos”, acredita Geovson Magno, consultor comercial da rede Porto Firme Hotéis e diretor da Associação Comercial de Porto Seguro.
Inserir uma nova atividade como oferta nos hotéis na cidade não é uma tarefa fácil, já que os meios de hospedagem do local não possuem colaboradores capacitados com a exigência que o mercado precisa. “A estrutura física é positiva, com equipamentos modernos, mas a necessidade de mão-de-obra para atingir este segmento é notória”, diz Magno.
Terceiro maior pólo hoteleiro do país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e de São Paulo, respectivamente, possui 38 mil leitos e muitas opções de hospedagem de duas, três e quatro estrelas, porém a presença de grandes redes é escassa. Há apenas a bandeira Best Western e a Tropical na praia de Taperapuã, em Porto, e o Club Med, um pouco mais adiante, em Trancoso. “A cidade não suporta mais os hotéis com as categorias abaixo de cinco estrelas. Resorts e redes consagradas no mercado seriam muito bem vindos, inclusive para motivarem a concorrência ao oferecerem melhores serviços”, destaca o consultor.
Casas no centro histórico. As fachadas são
tombadas pelo patrimônio público
Ainda segundo Magno, a ocupação da cidade gira em torno de 65%. “Buscamos o resultado de 78% e, para isso, estamos participando de feiras no Brasil e contribuindo de forma direta para a captação de grandes congressos. Ações específicas em alguns estados junto com agências de viagens também estão acontecendo”, explica. A região Centro-oeste é a aposta para a próxima alta temporada, que acontece de 25 de dezembro a 15 de março.
Manter o forte mercado brasileiro, que representa 95% da ocupação local – 45% tem origem em São Paulo, 25% em Minas Gerais e o restante no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro -, é o objetivo do destino.
Geovson Magno, consultor comercial da rede Porto Firme Hotéis e diretor da Associação Comercial de Porto Seguro
Segundo Magalhães, trabalhar o destino Porto Seguro com quatro opções em uma só, tendo em vista a proximidade de Arraial D’Ajuda, Trancoso e Vila de Caraíva, é uma idéia que agrega valores positivos.
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