A natureza selvagem é um dos atrativos do continente
(foto: Pixabay/cocoparisienne)

De acordo com as últimas pesquisas realizadas pela JLL (Jones Lang LaSalle) o sentimento dos investidores hoteleiros para hotéis na África é positivo, apesar da incógnita econômica em mercados-chave de todo o mundo.

A Carlson Rezidor anunciou que pretende acelerar o crescimento do número de quartos administrados pela companhia no continente africano. A meta está acima de 23 mil novos apartamentos em operação ou desenvolvimento até o final de 2020. "Hoje, o continente é o nosso maior mercado em crescimento. Inauguramos este ano um escritório de apoio totalmente funcional localizado em na Cidade do Cabo", explica Wolfgang M. Neumann, presidente da Carlson Rezidor.

A companhia estreou na África em 2000, com a abertura do primeiro empreendimento da marca Radisson no destino sulafricano. "Abrimos um novo hotel na África a cada 60 dias durante os últimos dois anos. Este ano já foram abertos mais seis da mesma bandeira e está em desenvolvimento um outro, da bandeira Park Inn by Radisson que deve ser entregue nos próximos seis meses. Queremos manter o ritmo de assinaturas seguidas por aberturas de sucesso", finaliza.

A Marriott International também está de olho no mercado africano com recentes anúncios de novas propriedades em Cape Town, Nairobi, Cairo e nas Ilhas Maurícias. Com a recente fusão com a Starwood, a Marriott aumentou a distribuição na África, solidificando a posição de número um no ranking de companhias hoteleiras presentes no continente.

"Nas últimas duas semanas vimos uma transformação incrível para a nossa empresa, e estou orgulhoso em dizer que estamos impulsionando os nossos planos de expansão e desenvolvimento no continente africano", diz Alex Kyriakidis, presidente e diretor para o Oriente Médio e África da Marriott International. "Inauguramos recentemente o Kigali Marriott Hotel (Ruanda) e temos mais seis novos negócios em toda a África que, quando inaugurados, farão nosso portfólio alcançar a marca de 205 propriedades com total de 37 mil apartamentos", complementa.

"Nossa perspectiva de médio prazo para o setor hoteleiro é positiva e prevê crescimento da demanda de 3% a 5% ao ano durante os próximos três anos. Isso a partir de uma perspectiva de investimento, que prevê US$ 1,7 bilhões a serem investidos em hotéis em 2017 e US$ 1,9 bilhões em 2018", comentou Xander Nijnens, vice-presidente sênior do setor de hotéis e empresas de hospitalidade da JLL Sub-Saharan Africa, durante seu discurso no Africa Hotel Investment Forum, realizado nesta semana no Radisson Blu & Convention Center, em Kigali, Ruanda.

A Hilton também está de olho no continente africano onde já conta com 39 hotéis, pretendendo dobrar esse número no periído de três a cinco anos. Nesta semana foi anunciado o primeiro hotel desenvolvido em construção modular na África. 

Serviço
africa-conference.com
carlsonrezidor.com
hilton.com
marriott.com