Ao planejar uma viagem, normalmente se leva em consideração elementos como clima, atrações turísticas, praias, cultura e gastronomia. Mas será que todos os viajantes lembram de pesquisar sobre a segurança do destino?

Pensando nisso, a Mercer, consultora global com atuação em diferentes segmentos da indústria, preparou dentro de seu relatório denominado Quality Living Index, uma lista das dez cidades menos seguras da Europa.

O estudo teve como base a relação dos destinos com outros países, estabilidade interna, índices de criminalidade e aplicação das leis. Confira.

Bucareste – Romênia
Na capital do Romênia, a violência e o crime organizado não são motivos de preocupação, mas sim a corrupção e os pequenos delitos. Batedores de carteira são tão comuns que os visitantes são orientados a evitar lugares lotados. Outro destaque que a torna a décima da lista de cidades menos seguras do continente europeu fica por conta da quantidade de cães de rua perigosos

Zagreb – Croácia
O principal problema em Zagreb é a corrupção. Caso contrário, seria considerada uma cidade segura, com índice de criminalidade baixo. Ainda assim, a situação melhorou consideravelmente desde a guerra na Iugoslávia.

Riga – Latvia
Riga figura na relação de cidades menos seguras da Europa devido à forte atuação do crime organizado e pela prostituição. Não é incomum presenciar mulheres bonitas extorquindo visitantes e os obrigando a pagar por drinques caros. Outro problema são os batedores de carteira e os atos de preconceito e racismo, constantes em suas ruas.

Roma – Itália
Roma tem um longo histórico de roubos e batedores de carteira. Não é incomum ver crianças a espera de turistas, prontos para lhes tirar tudo o que têm nos bolsos e mochilas. O estelionato é outro problema, principalmente por conta dos motoristas de táxi e restaurantes que cobram a mais, aproveitando-se da falta de conhecimento do idioma por parte dos turistas.

Madri – Espanha
A agitação social no país resultada pela política que causou uma onda de desemprego em massa, levando centenas de jovens às ruas, atraíram um número de batedores de carteira e ladrões sem precedentes.

Budapeste – Hungria
Batedores de carteira e ladrões de bicicleta são comuns nas ruas de Budapeste, mas a situação tomou ares de caos devido a agitação social causada pela crise dos refugiados e os protestos por ela gerados.

Sofia – Bulgária
País mais pobre da União Européia, a Bulgária sofre com o nível de agitação social em suas ruas. Protestos são constantes nos subúrbios, onde os índices de criminalidade são significativamente ainda mais elevados.

Atenas – Grécia
Depois das crises da dívida do governo grego e medidas de austeridade intensa, a pobreza e a criminalidade aumentaram dentro do país. A turbulência política e econômica na Grécia resultou em manifestações violentas em Atenas e outras cidades. O cenário ficou ainda pior com a crise dos refugiados.

Serbia – Belgrado
A violência e o crime organizado não são problemas na capital sérvia. No entanto, trata-se de uma das cidades mais perigosas da Europa devido à corrupção em larga escala e a prática de suborno constante. O roubo também é um crime comum, principalmente de veículos. Soma-se a isso o vandalismo e chegamos a segunda posição da lista de cidades menos seguras da Europa.

Kiev, Ucrânia
Agitação civil, roubo, vandalismo, protestos violentos, entre outras características, fazem de Kiev a cidade mais insegura de todo o continente europeu. O crime organizado e a corrupção também são problemas enfrentados pelo destino.

Serviço
tourism-review.com

* Crédito da foto: Pixabay/skyler-110