Entre os dias 8 e 10 de novembro, acontece em São Paulo (SP) o 8º Conecotur (Congresso Nacional de Ecoturismo), organizado pelo Instituto Ipá Ti-uá de Meio Ambiente, Cultura e Sociedade e promovido pela SBEcotur (Sociedade Brasileira de Ecoturismo) e RBEcotur (Revista Brasileira de Ecoturismo). Desde sua criação, o programa tornou-se um local importante para o debate, para buscar novos rumos para a atividade e possibilitar a grandes trocas de experiênicas e para sugestão de políticas públicas.

O objetivo do evento será promover o debate do Ecoturismo como ferramenta para conservação de ambientes naturais, bem como o patrimônio cultural das comunidades de entorno dessas áreas, além de discutir o desenvolvimento sustentável nos locais onde essa atividade vem se desenvolvendo no território nacional. 

São esperados cerca de 1.000 profissionais e acadêmicos para este evento. Entre os debatedores internacionais destacam-se nomes como Eduardo Salinas Cháves, da Universidade de Havana (Cuba), Jim Barborak e Larry Lechner, ambos da Colorado University (EUA) e Maria Mercedes Montero Bartolome, da Universidad Nacional de Educación a Distancia (Espanha). Alguns dos principais brasileiros são Antonio Carlos Diegues (NUPAUB /USP) Alexandre de Gusmão Pedrini (UERJ), Andrea Rabinovici (UNIFESP), Anna Carolina Lobo (Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo), Antonio Carlos Diegues (NUPAUB-USP), Clayton Ferreira Lino (Reserva da Biosfera da Mata Atlântica), Heloisa Turini Bruhns (UNICAMP), Jasmine Cardozo Moreira (UEPG), Jean-Claude Razel (Presidente da ABETA), José Sabino (Universidade Anhanguera–Uniderp), Luzia Neide Coriollano (Universidade Estadual do Ceará) e Sueli Ângelo Furlan (USP).

Para Marcelo Oliveira, Presidente do Instituto Ipá Tiuá, instituição que pesquisa o tema desde 1988 e é responsável pela organização desta edição, o mais importante é fortalecer o Ecoturismo nacional.  “Podemos agregar o 3º setor, o setor privado e a secretaria do turismo. Estamos querendo aproximar mais o trade do turismo com os outros setores. Às vezes gente faz o congresso e falta um pouco essa intersecção no diálogo, então essa edição está voltada bastante para isso”, afirma.

Segundo Oliveira, há presença da iniciativa privada nesse tipo de evento, mas é algo que ainda precisa melhorar. “Já existe por parte da iniciativa privada algumas práticas relacionadas à sustentabilidade. Percebemos também que o interesse nesse tipo de evento cresce cada vez mais e a hotelaria está se organizando para isso. O problema, é que infelizmente muita gente utiliza o termo ‘eco’ para marketing pessoal e na verdade não demonstra preocupações ambientes de verdade. Então eu acho que alguns empreendimentos ainda precisam se organizar um pouco mais, e isso não diz respeito apenas àqueles que estão situados em locais onde há natureza”, diz.
(Nathalia Abreu)

Serviço
www.ipatiua.com.br