Leonardo Secundo, executivo de Marketing da Coca-Cola, Paulo Gustavo, gerente de Marketing e Comunicação da Pestana Hotels, Rosangela Silva, supervisora de Web Marketing da Atlantica Hotels, e Tárik Pothoff, CEO da Pmweb
(fotos: Fernando Freitas)
Leonardo Secundo, executivo de Marketing da Coca-Cola, Paulo Gustavo, gerente de Marketing e Comunicação da Pestana Hotels, Rosangela Silva, supervisora de Web Marketing da Atlantica Hotels, e Tárik Pothoff, CEO da Pmweb, realizaram um bate-papo interessante sobre marketing digital.

 
A respeito dos reviews negativos nas redes sociais, os profissionais destacaram suas ações.
Paulo Gustavo: inevitavelmente quando se está na rede social ele acontece. É fundamental ter planejamento e estratégia. Hoje nós temos um profissional, que trabalha em conjunto com o marketing, responsável para responder de forma imediata oferecendo soluções. Temos obtido sucesso e depois o cliente posta comentários de  agradecimento. Ser pró-ativo e responder é essencial. Às vezes esquecemos que o serviço é feito de coisas simples e que o pequeno detalhe faz toda diferença.
 
Rosangela Silva: Não se pode ter medo de assumir os erros. Na rede social estamos expostos a elogios e críticas, mas é necessário ver como uma oportunidade de reverter os comentários negativos. Após uma crítica é interessante responder fora da ferramenta para solucionar a questão. Ela permite estreitar o contato e oferecer um serviço pessoal. Até os comentários positivos devem ter retorno.
 

Rosangela Silva e Paulo Gustavo

 

Leonardo Secundo: A participação na mídia social é estratégica e não brincadeira pela influência que ela tem nas vendas e no futuro de uma empresa. É simples conquistar o cliente através deste canal trabalhando de forma profissional.
 
Investir em meios de comunicação não gera uma precisão do retorno, mas Leonardo acredita que colocar um contato diferente nas publicações comerciais ajuda a mensurar o resultado. “É mais fácil mensurar o retorno dos canais online, como os links patrocinados, do que uma publicidade em jornal. Atento que o segmento hoteleiro deve brigar por uma melhor oferta no seu próprio site”, acredita.
 
Para Rosangela, o consumidor que compra serviços ainda precisa do contato mais físico, pois a venda engloba relacionamento e experiência. “Muitos não fazem uma reserva sem ter acessado a internet antes, mas muitas reservas não são feitas ainda por este canal. A rede Atlantica investe em marketing digital e até junho conseguimos um crescimento de 40% nas reservas online. Sobre a verba disponibilizada para a publicidade disponibilizamos hoje 90% para a internet”, revela.
 
Paulo acredita que muita gente ainda usa a internet, mas não interage com ela. Sozinho um site não vende, tem que ter uma estratégia, promoção. “Hoje a representação do canal para as vendas da empresa está em terceiro lugar, por isso investimos 70% nas publicidades online. Outra ação importante é o trabalho em conjunto com uma assessoria de imprensa, que trabalha de forma planejada e estruturada a divulgação nos veículos de comunicação.
É necessário priorizar um contato próximo com os jornalistas. Destaco também a evolução do mobile, que em seis meses teve crescimento de 60%”, conta.  
 
Participante do seminário, Flávia Araújo, coordenadora de Reservas e Grupos dos Hotéis Marina, questionou se vale a pena participar da venda compartilhada, como o site Peixe Urbano. “É uma ferramenta que possa funcionar para uma área de reestruturação”, acredita Paulo. Já Leonardo acredita que não seja interessante para o segmento de hospedagem, e sim para a área gastronômica de um hotel. Rosangela acredita que a ferramenta expõe a marca, mas definir qual imagem deve ser transmitida é fundamental.
(Rhaiane Sodré)