(imagem: pixabay/Geralt)

Algumas habilidades exigidas para um bom profissional recepcionista incluem uma atitude solícita, personalidade amigável e um talento na organização de tarefas e documentos. Mas, será que estes são requisitos apenas para um ser humano? Talvez não mais.

Quem visita hoje a sede da JLL em Sydney, Austrália, certamente será recebido pela nova recepcionista da empresa, JiLL, um robô de 57 centímetros de altura capaz de anunciar a chegada de alguém, guiar o visitante até o local e reportar problemas de diferentes naturezas. JiLL é o primeiro robô "front office face" em todo o país.

Segundo Chris Hunt, diretor de Soluções Integradas da JLL para Australásia, as capacidades de JiLL vão além. "Optamos por pensar grande e começar aos poucos", explica.

JiLL possui um software de reconhecimento que a auxilia na identificação de colaboradores da empresa, além de programação para tarefas administrativas. A novidade é parte de um projeto piloto da JLL que tem como principal objetivo, estudar seu desempenho nas tarefas designadas, e como os colaboradores e fornecedores se adaptam trabalhando em parceria com um robô. Mas JiLL não é um caso isolado.

Em junho deste ano, a Universidade de Birmingham desenvolveu um robô de nome Betty, que completou dois meses de trabalho como trainee no Transport Systems Catapult, em Milton Keynes, no Reino Unido. Entre as suas tarefas estão a recepção de visitantes, o controle de horas extras, a organização de mesas e a verificação da temperatura e umidade do escritório.

Colaboradores do Futuro
Quase cinco milhões de cargos "colarinho branco" e dos setores administrativos devem ser ocupados por robôs até o ano de 2020, que, em muitos casos, devem trabalhar em parceria com colegas humanos. No entanto, Hunt acredita que deve levar ainda um tempo maior para que humanos se acostumem com a ideia de dividirem espaço (e seus trabalhos) com robôs.

"Nós acreditamos que os humanos devem aprender a trabalhar com robôs, assim como estes também devem aprender muito com os seres humanos. Mas também temos consciência de que ainda não estamos inteiramente preparados para esta interação", finaliza.

Serviço
jll.com.au