Adener Rocha
(foto: Peter Kutuchian)

Graduado em Administração de Empresas e com um MBA em Gestão Hoteleira, Adener Rocha conta com 27 anos de experiência no segmento da Hotelaria. Atualmente, o profissional atua como gerente geral do Tryp Nações Unidas, empreendimento operado pela Meliá em São Paulo. “Em 2017 completo dez anos como gerente geral na Meliá e estou muito feliz com os resultados alcançados até o momento”, comenta o executivo.

Rocha tem uma carreira baseada na área de Vendas, pois trabalhou no Paulista Wall Street, um dos flats que marcaram época em São Paulo nos anos 1990, e foi quase em toda essa década que Adener trabalhou no empreendimento, até 2003, de onde saiu como gerente de Marketing e Vendas para ir trabalhar em uma rede, a Estanplaza, na função de gerente de Vendas. Por lá, ele permaneceu por menos de dois anos, indo adquirir experiência em uma cadeia internacional, a Marriott, atuando na unidade MEA (Marriott Executive Apartments) ainda como gerente de Vendas. Na rede, que hoje é a maior do planeta, após a aquisição da Starwood, ele marcou ponto durante quase três anos.

Foi em 2007, portanto, que Adener assumiu sua primeira gerência geral. Entrando na rede espanhola, na qual está há quase dez anos. A unidade naquela época não era a atual e sim o Tryp Tatuapé, na zona leste da capital. “Foi um grande aprendizado ter trabalhado nessa unidade por mais de dois anos. Foram grandes desafios que me deram a base para comandar o Tryp Nações Unidas, com 400 unidades habitacionais”, relembra Rocha.

Oriundo da área comercial, ele explica que atualmente todos precisam ser vendedores para poder se diferenciar no mercado. “Todos somos vendedores e sem esse conceito não conseguimos progredir em nosso trabalho. Aqui no hotel, a venda está presente em todos os locais por onde o hóspede passa. Na Recepção, vendemos a estada atrelada ao serviço, depois no quarto continuamos a vender os produtos que estão no frigobar ou no cardápio do room service, e assim por diante, no restaurante, na área de eventos e até nós mesmos, ou não? Não temos que vender simpatia, acolhimento, liderança e eficiência?”, pondera.

O executivo tem razão e com esse conceito conseguiu implantar a mesma ideologia entre os colaboradores do hotel. “Precisamos ser diferentes e eficientes o tempo todo pois temos 400 quartos para lotar, além das áreas de eventos. E com os resultados, contentar os investidores e a própria Meliá. Esse é o mínimo exigido”, diz.

E sobre o futuro? “Quero me manter na hotelaria e aprender mais. Estamos entrando num momento delicado em razão da situação político-econômico que obviamente nos trará mais aprendizado e maior preparação para enfrentar outros desafios. Esse é o ciclo normal da vida, senão ficamos estagnados”, finaliza.

Serviço
melia.com