Uma análise inédita realizada pela STR comparou o desempenho da cadeia hoteleira com o Airbnb em 13 dos principais mercados globais entre 1º de dezembro de 2013 até 31 de julho de 2016. Os mercados estudados foram: Barcelona, Boston, Londres, Los Angeles, Cidade do México, Miami, Nova Orleans, Paris, São Francisco, Seattle, Sydney, Tóquio e Washington, DC.

"Não é de se surpreender que tenhamos obtido resultados diferentes em cada mercado, mas os dados sugerem que os proprietários Airbnb não parecem preocupados em implementar estratégias de gestão como fazem os hotéis. A ocupação neles ainda é mais elevada que a do Airbnb mesmo com tarifas mais elevadas", declarou Jan Freitag, da STR.

O Airbnb teve ocupação maior em mercados que antes eram considerados bons para a hotelaria. Um exemplo é o de que, durante os 12 meses encerrados em julho de 2016, Tóquio registrou o maior nível de ocupação (61,5%) entre os 13 mercados analisados, ficando em segundo lugar em taxa de ocupação hoteleira (84,8%).

Usuários do Airbnb têm se hospedado por mais tempo do que a média do hóspede de hotel nos sete mercados norte-americanos: 46,5% de todos os room nights comercializados pelo Airbnb eram parte de uma estada de sete ou mais dias enquanto 9% das room nights de hotéis foram atribuídas a estadas prolongadas.

Nos últimos 12 meses da pesquisa, a ocupação em hotéis foi maior em Sydney (85,4%) e mais baixa na Cidade do México (68,7%). A ocupação do Airbnb foi mais alta em Tóquio (61,5%) e mais baixa na Cidade do México (18,4%).

Durante os últimos 12 meses, encerrados em julho de 2016, a diária média dos sete mercados norte-americanos era US$ 16 mais alta do que as taxas do Airbnb. A maior diferença foi encontrada em Miami, com hotéis cobrando US$ 44 a mais do que os anfitriões do Airbnb. São Francisco foi o mercado mais caro para hotéis (US$ 232,12) e unidades Airbnb (US$ 207,39).

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* Crédito da capa: Pixabay/geralt