Ao comparar os diferentes canais de distribuição, tenha cuidado para não cair em simplificações. Este é um dos imperativos propostos por Tim Hart, vice-presidente executivo da TravelClick, uma das empresas líderes em soluções de e-Commerce para o mercado hoteleiro.

 

“Há muitos fatores que intervém no aumento e na queda de determinados canais”, diz. “Sou dos que acreditam que canais distintos cumprem funções distintas”, acrescenta.

 

Segundo o executivo, alguns erros ocorrem na utilização desses meios devido à interpretação precipitada de determinadas ferramentas. “Se um grupo de clientes está crescendo e outro reduzindo, não devemos tirar conclusões sobre os canais sendo que na realidade a mudança ocorre por conta da performance dos hóspedes que o utilizam”, reflete.

 

Ele cita como exemplo a utilização dos GDS (Serviço Global de Distribuição), que nos últimos anos teve queda. Isto, para alguns especialistas, representou a morte deste meio de venda – o que não ocorreu. “Quando disseram que os GDS estavam morrendo, foi numa época de crise econômica, quando o turista de negócios estava saindo do mercado”, explica. “Devido ao ressurgimento deste viajante, a recuperação destes canais tem sido forte também”, finaliza.