A ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em São Paulo) divulgou hoje (22) mais uma edição da Pesquisa de Desempenho da Hotelaria do Estado de São Paulo, trazendo os resultados de julho. Segundo o relatório da entidade, a hotelaria paulista registrou alta nos três indicadores básicos no período – taxa de ocupação, diária média e RevPar, dando continuidade aos números positivos do mês anterior.

Em julho, segundo a pesquisa, a taxa de ocupação ficou em 61,97%, alta de 5,61% em relação a junho. Já na comparação com o mesmo mês de 2023, o incremento registrado foi de 0,39%. No acumulado do ano, o indicador ficou em 55,94%. A diária média, por sua vez, atingiu R$ 442,78 no sétimo mês do ano, alta de 1,59% na comparação com junho. No recorte anual, o avanço foi de 4,33%. No acumulado do ano, o indicador chegou a R$ 418,89.

No período, o RevPar chegou a R$ 274,39, crescimento de 7,28% frente ao mês anterior e de 4,74% no recorte anual. No acumulado do ano, por sua vez, a cifra ficou em R$ 234,86.

Desempenho e novo indicador

O relatório aponta que o mês de julho é um período de alta demanda de inverno e as MRTs (Macrorregiões Turísticas) com este apelo estão no auge da temporada. Esta condição corrobora com os números positivos apurados pela entidade. Já agosto tem característica de retomada da demanda corporativa e eventos, além do início do arrefecimento da temporada de inverno.

Nesta edição da pesquisa, a ABIH-SP pesquisou sobre a oferta de UHs adaptadas para pessoas com mobilidade reduzida e o resultado foi positivo com relação ao que recomenda o decreto 11303, que determina que a quantidade mínima de apartamentos PCDs para hotéis, pousadas e similares é de 10% e os empreendimentos precisam se adequar até 3 de dezembro de 2024. Por outro lado, muitas MRTs apresentaram índices abaixo do recomendado.

(*) Crédito da foto: Pixabay