ABIH-BA - desempenho primeiro triNo Carnaval, a região do Pelourinho teve elevada demanda

A hotelaria de Salvador registrou bons números no primeiro trimestre de 2019. Frente igual período de 2018, o mercado soteropolitano apresentou altas expressivas tanto na diária média, quanto no RevPar. Já a ocupação ficou praticamente estável, informa a ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia). 

De janeiro a março, a hotelaria de Salvador teve alta de 21,12% (para R$ 316,25) na diária média. O crescimento de dois dígitos acabou puxando para cima o RevPar, que aumentou 19,3% (para R$ 223,04). Por fim, como citado, a ocupação caiu 0,9%, encerrando o primeiro trimestre a 70,97%. A base de comparação é sempre anual. 

Para a entidade, os esforços de promoção turística do município se refletiram positivamente neste início de ano. Contribuiu para o resultado também a boa oferta de voos para o destino. Segundo a Vinci Airports, gestora do Aeroporto Internacional de Salvador, a cidade recebeu 1.134 voos no período. Destas, 180 operações extras ocorreram apenas no período carnavalesco.

“Tivemos a abertura de dois novos hotéis do segmento de luxo, atraindo um público diferenciado e contribuindo para a elevação na diária média”, acrescenta Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA. “Atrelado a isso, tivemos um Carnaval com excelente programação e ocupação, com início no final de fevereiro e continuação em março, o que intensificou este bom desempenho”, completa.

ABIH-BA: baixa temporada

Em março, muito em função do Carnaval, o mercado hoteleiro de Salvador atingiu números absolutos expressivos. A diária média, por exemplo, fechou o mês em R$ 380,36, o que levou o RevPar para R$ 251,49. Já a ocupação encerrou o período a 66,12%. Segundo a ABIH-BA, as regiões do Barra-Rio Vermelho, Centro-Pelourinho, Pituba-Stiep e Itapuã-Stella Mares tiveram os melhores desempenhos.

Apesar dos resultados positivos, o Carnaval marca o fim da alta temporada em Salvador, e o início de um grande desafio para a hotelaria local. Lemos destaca que, apesar da provável queda de demanda, eventos e feriados podem ajudar a hotelaria local. “Semana Santa, Copa América e as férias de julho serão períodos em que haverá tendência de melhora na taxa de ocupação e fluxo de turistas”, avalia.

(*) Crédito da capa: jecosta/Pixabay

(**) Crédito da foto: DEZALB/Pixabay