Choice Hotels - resultados financeiros_2019_Patrick PaciousPacious: rede teve bons resultados com suas marcas upscale e midscale

Donas das marcas Comfort, Quality e Sleep In, entre outras, a Choice Hotels divulgou os resultados financeiros de 2019. A rede americana apresentou crescimento de 9% na receita frente a 2018, somando US$ 1,1 bilhão. Já o Ebtida (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) bateu em US$ 369 milhões, alta de 7% na mesma base de comparação.

Já o lucro líquido ajustado avançou 9% no ano passado, incremento de 9% frente a 2018. Apesar dos bons números, o RevPar no mercado americano (principal base de atuação da empresa) cedeu 2,1% na mesma base de comparação. Por fim, o montante acumulado com royalties pagos pelos hotéis franqueados nos EUA somou US$ 366,6 milhões, alta de 3%.

"Em 2019, a empresa obteve resultados expressivos nos segmentos com maior potencial de geração de receita, como upscale, midscale e long stay”, afirma Patrick Pacious, presidente e CEO da Choice Hotels. “O crescimento nesses segmentos, a contínua expansão da nossa plataforma para o mercado corporativo e novas tecnologias, entre outras razões, permitiram-nos entregar valor de verdade aos nossos clientes e proprietários parceiros”, completa.   

Como ações estratégicas importantes no ano, destaques para a parceria firmada com a AMResorts e a inclusão do inventário na ferramenta Book on Google. Não houve, contudo, só boas notícias. O vazamento de dados pessoais de 700 mil clientes trouxe repercussão negativa.

Choice Hotels: expansão

Sem informar no documento compartilhado para imprensa o número exato de aberturas em 2019, a empresa informou que o total de unidades e de quartos globalmente cresceu 3,5% e 7,4%, respectivamente, frente a 2018. Nos EUA, os mesmos indicadores avançaram 1,6% e 2,9%, respectivamente, na mesma base de comparação, com uma inauguração da marca Comfort por semana.

Já o pipeline internacional da Choice Hotels totalizou 83 unidades ao final de 2019, alta de 48% em relação ao ano anterior. Na conta, a empresa considera hotéis aguardando conversão, em construção ou com projeto já aprovado para desenvolvimento. Destaque para o recente movimento feito na Austrália e Nova Zelândia.

Já no mercado americano, o pipeline da companhia somava 1.050 propriedades ao final do ano passado, recorde histórico. Por fim, a cadeia hoteleira assinou 307 contratos domésticos de franquia, alta de 7%, incluindo nessa conta 14 acordos para aberturas de hotéis da WoodSpring Suites.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Choice Hotels