(foto: arquivo HN / Filip Calixto)

Ferramenta indispensável ao desenvolvimento e expansão do turismo em todo mundo, as agências de viagens online não são apenas facilitadores, mas dinamizam o processo de organizar uma viagem. Como aponta uma pesquisa realizada pelo portal Amadeus, no Brasil, a utilização desse recurso cresceu 24% em 2014, o que indica um tendência crescente de viagens geradas por agências online.

Com base nos resultados, o País se coloca à frente de destinos como Argentina (20%) e México (17%), ficando atrás da Colômbia, Peru e Chile, outros destinos onde a pesquisa se concretizou. "Este aumento é bastante considerável, pois representa uma expansão muito acima do crescimento econômico destas nações, refletindo uma mudança de comportamento de compra de viagens pela população latino-americana", explica Paulo Rezende, diretor Comercial de Online Travel Agencies LATAM da Amadeus. 

Segundo o executivo, o mercado mudou, assim como as preferências de compra para viagens de lazer e corporativas, e as OTAs (Online Travel Agencies) cresceram 24% em 2014. Com isso, o País se coloca à frente de outros países. O estudo foi realizado em seis nações que têm se consolidado como as maiores provedoras de serviços de viagens da região.

Entre as preferências do mercado digital, 67% do mix de vendas se concentra na compra de produtos aéreos. Nas agências off-line esta participação sobe para 72% das vendas. "Ainda observamos uma inclinação clara para a contratação de viagens corporativas por agências offline, por conta das preferências dos compradores por serviços personalizados e pelo acompanhamento em detalhes", lembra Paulo.

Enquanto as viagens de lazer representam 82% das preferências online na América Latina, as agências offline contam com apenas 76% da sua receita neste quesito, registrando, ainda, um maior número na procura por viagens corporativas (33%).

Ainda de acordo com o estudo, constatou-se que não são esperadas mudanças significativas neste cenário no médio prazo e, inclusive, há uma crença por parte das próprias agências de que as diferenças percentuais se acentuarão.

"Está claro que a Internet ainda é a ferramenta mais amigável para o planejamento de viagens de lazer e para as pequenas empresas, permitindo maior acesso a informação e à comparação de preços e serviços. Para o setor de viagens corporativas o caminho para o on-line passa pela implementação das ferramentas de autosserviço (online booking tools), que garantem a obediência às políticas de viagem das empresas e o uso dos acordos corporativos com provedores", finaliza Paulo.

A expectativa é que nos próximos 10 anos, a contribuição da indústria de viagens para o produto interno bruto (PIB) da América Latina quase dobre, apresentando um incremento de US$ 75 bilhões (2010) para US$ 126 bilhões em 2020.

Serviço
www.amadeus.com