Samba Hotéis - Fred CarvalhoCarvalho: rede pode fechar 2018 com 15 hotéis

Com sete hotéis sob sua gestão, a Samba Hotéis encerrou o primeiro semestre com alta de 20% no faturamento frente igual período de 2017. Na avaliação da empresa, a cultura de redução de custos vigente, que tem sua oferta concentrada em Minas Gerais, ajuda a explicar o resultado. Projeção da rede é fechar o ano com receita de R$ 35 milhões.
 
“Apesar das dificuldades do mercado mineiro, conseguimos fazer um bom trabalho nos segmentos corporativo e de eventos. Isso também se refletiu em nossos resultados”, diz Fred Carvalho, diretor de Comunicação e Marca da Samba Hotéis. O executivo destaca o bom desempenho do Samba BH Centro, reaberto em fevereiro após cinco meses fechado para retofit.

“A unidade foi grande destaque no semestre e nos surpreendeu. Conseguimos um GOP (Gross Operating Profit) de 55% desde a reinauguração. Nossa projeção era de 35% a 40% de GOP”, revela Carvalho. “O trabalho forte com os públicos corporativo e de eventos, associado a essa nossa cultura de redução de custos, tem nos permitido crescer sem elevar tanto a diária média, o que nos mantém competitivos”, completa.

Samba Hotéis: números e aberturas

Em paralelo, a rede mineira registrou expansão nos três principais indicadores do setor. Enquanto a ocupação média subiu 10%, o RevPar cresceu 30% – sempre na comparação com igual período de 2017. Já a diária média expandiu 10,9%, pulando de R$ 155 para R$ 172.

Em relação à expansão da rede, Carvalho revela que a previsão inicial da Samba Hotéis era fechar o ano com 13 unidades. Novidades, contudo, estão aparecendo e poder ser que esse número suba para 15. “Faremos a estreia da nossa marca upscale este ano: a Bossa Nova. Uma das aberturas está confirmada em Beirute, no Líbano, o que dará início também à nossa internacionalização. Além disso, estamos em negociações para abrir outra unidade em uma cidade no litoral da região Sudeste” revela.

Samba Hotéis - Bossa Nova BeiruteProjeto do hotel em Beirute, no Líbano

A grande aposta de expansão da rede, entretanto, é o Samba in the Box, projeto que faz uso de containers como estrutura para construir hotéis. “Estamos com 39 negociações em curso, das quais três estão mais adiantadas. Elas ficam em São Paulo e Minas Gerais”, revela o diretor da Samba Hotéis, que lançou o produto este ano. 

“Acredito que teremos de dois a cinco contratos assinados até o final do ano do Samba in the Box. Como a construção é rápida, as inaugurações devem ocorrer no primeiro trimestre de 2019. Isso deve gerar ainda mais oportunidades para nós, pois o investidor quer ver o hotel funcionando para efetivamente colocar dinheiro no projeto”, finaliza.

(*) Crédito da capa e da foto: Divulgação/Samba Hotéis 

(**) Crédito da capa e da foto: reprodução do site/Samba Hotéis