vagas de emprego- juilhoJulho foi o quarto mês consecutivo no azul

No mês passado, foi registrada a abertura de 43,8 mil vagas de emprego formais no Brasil, número abaixo do esperado e inferior a junho, que atingiu a marca de 48,4 mil vagas – o melhor resultado para o período em seis anos. Os dados foram apontados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e divulgados hoje (23) pelo Ministério da Economia.

Analistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 45,7 mil postos no mês, que também apresentou resultado abaixo do registrado no mesmo período em 2018, de 47,3 mil oportunidades. Mesmo não atingindo a meta, julho foi o quarto mês consecutivo no azul este ano.

Dos oito setores pesquisados pelo Caged, sete tiveram performance positiva, com destaque para a construção civil, com saldo de 18,7 mil novas vagas em julho. Aparecem em seguida o setor de serviços, com abertura de 8,9 mil empregos, e a indústria da transformação, com acréscimo de 5,3 mil postos.

Em contrapartida, 315 postos de trabalho foram fechados pela administração pública. Entre janeiro e julho, foram abertas 461,4 mil vagas, acima do salto positivo de 448,2 mil na mesma base de comparação em 2018. Esta foi a performance mais otimista para o período desde 2014.

“Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas”, avaliou em nota Bruno Dalcolmo, secretário de Trabalho do Ministério da Economia. 

Vagas de emprego: taxa de desemprego

Segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego caiu para 12% – menor nível do ano, com aumento da ocupação e queda da desocupação.

Com isso, o Brasil fechou o segundo trimestre com 12,7 milhões de desempregados, melhora em relação aos três primeiros meses do ano, mas num número ainda alto, que reflete a lentidão da recuperação econômica.

(*) Crédito da foto: Free-Photos/Pixabay