segunda-feira, 1/dezembro
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Expo Fórum discute cenário e desafios do ESG

A programação do 10º Expo Fórum Visite São Paulo, realizada hoje (1º) em São Paulo, incluiu um painel dedicado a um tema cada vez mais presente em diversos setores, inclusive no turismo: ESG (Environmental, Social and Governance). O debate contou com a participação de Fernando Beltrame, CEO da Escaplan Soluções em Sustentabilidade; Alexis Pagliarini, CEO e fundador da Criativista ESG4; e Hélio Brito, fundador e CEO da ESG Pulse.

Abrindo a conversa, Beltrame destacou a realização da COP30, no mês passado, em Belém, que discutiu a crise climática global e iniciativas voltadas a um futuro mais sustentável. Nesse contexto, o executivo chamou atenção para a necessidade de adaptação climática. “Se as COPs não fossem realizadas, a crise climática estaria em um cenário ainda mais preocupante”, afirmou.

Fernando Beltrame
Beltrame falou do papel do turismo regenerativo

“Na bluezone, área oficial da COP30, um tema que se destacou foi o alerta sobre a perda de biodiversidade no Brasil. O turismo local e regenerativo, assim como na COP30, precisa ganhar protagonismo para que possamos reverter esse quadro”, completou Beltrame.

Ao falar sobre a atuação da ESG Pulse, Brito explicou que a empresa iniciou certificando eventos corporativos e depois expandiu a iniciativa para hotéis, resorts, espaços de eventos e fornecedores.

“Cada um tem sua trilha ESG, com práticas consideradas ideais. Agora entramos em uma terceira fase: certificar destinos com potencial turístico, elevando o padrão nacional frente aos players internacionais. O Brasil nunca esteve no mapa dos destinos sustentáveis, e nosso objetivo é mudar isso, oferecendo uma plataforma que permita aos destinos diagnosticar seus principais desafios e definir o que precisa ser feito”, afirmou.

Evolução do ESG

Sobre o avanço do ESG ao longo dos anos, Pagliarini ressaltou, em sua fala no Expo Fórum, que nesse processo de amadurecimento é essencial compreender que as empresas com melhor desempenho são aquelas que evoluíram mais rapidamente nas práticas ESG.

“Trata-se de performar melhor e garantir longevidade ao negócio, cuidando das pessoas e do meio ambiente. No Brasil, grandes grupos internacionais impulsionaram iniciativas importantes, mas esse avanço foi freado pelo ‘efeito Trump’, que passou a negar a crise climática e dificultar as discussões”, explicou.

Complementando, Brito observou que há uma demanda crescente no cenário global pelas chamadas certificações verdes. “Isso já se tornou critério em muitas grandes empresas — e impacta diretamente o turismo, pois também envolve companhias relevantes do ecossistema do setor”, analisou.

(*) Crédito das fotos: Lucas Barbosa/Hotelier News

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