O turismo internacional segue batendo recordes no Brasil em 2025. De janeiro a agosto, visitantes estrangeiros deixaram US$ 5,4 bilhões no país, segundo dados divulgados hoje (26) pelo Banco Central. O resultado representa avanço de 11,69% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados US$ 4,8 bilhões.
Agosto também trouxe números positivos: a entrada de divisas somou US$ 565 milhões, superando os US$ 555 milhões registrados no mesmo mês de 2024. O desempenho confirma a consistência do setor e reforça seu papel como um dos motores da economia nacional, movimentando cadeias produtivas e gerando empregos.
Segundo Marceiro Freixo, presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), os números refletem não apenas o aumento da demanda, mas também o trabalho de promoção do Brasil no exterior. “O turismo internacional é um dos grandes motores da nossa economia. São bilhões de dólares que os visitantes estrangeiros deixam no mercado brasileiro e isso significa a movimentação de toda uma cadeia produtiva. Esse volume recorde de recursos reflete ainda o resultado do trabalho de promoção internacional do Brasil realizado pela Embratur, que tem proporcionado mais um ano histórico nos resultados do turismo internacional em nosso país”, afirma.
Crescimento no fluxo de visitantes
Os números de receita acompanham a alta no fluxo de estrangeiros. Nos primeiros oito meses do ano, o Brasil recebeu 6,52 milhões de turistas internacionais — crescimento de 46,6% frente a 2024. O volume já se aproxima do total registrado em todo o ano passado, quando 6,77 milhões de visitantes de outros países vieram ao país.
Somente em agosto, foram 576 mil chegadas internacionais, aumento de 37,8% na comparação com o mesmo mês de 2024. O resultado representou o melhor agosto da série histórica, superando inclusive o desempenho de 2016, ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando 537 mil turistas estrangeiros desembarcaram no Brasil.
De acordo com a Embratur, em parceria com o Ministério do Turismo, estados, municípios e setor privado, o foco da estratégia é ampliar a conectividade aérea e reforçar ações de promoção internacional, consolidando o país como destino competitivo no cenário global.
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