O Hotel Connection chega à segunda edição com um hóspede muito especial: Francisco Costa Neto. CEO da Aviva, o executivo foi entrevistado por uma bancada de especialistas formado por Vinicius Medeiros, editor-chefe do Hotelier News; Augusto Rocha, vice-presidente de Vendas e Marketing da Pmweb; e Paulo Von Atzingen, fundador e diretor do Diário do Turismo.

No bate-papo com a bancada do Hotel Connection, Neto (como é mais conhecido no mercado) respondeu perguntas sobre sustentabilidade, traveltechs, planos da Aviva para a retomada e perspectivas para o mercado hoteleiro. “A cadeia do turismo é toda integrada. Então, não adianta tudo funcionar se um componente como as aéreas não estiverem de pé. As companhias aéreas, por si só, dependem do mercado de negócios: dois terços das receitas dessas empresas são provenientes de business – e nós do lazer pegamos carona”, comenta.

“Há ainda outros fatores novos. A inflação, para mim, está sendo uma das maiores ameaças do setor como um todo, principalmente entretenimento e hotelaria de lazer. A inflação de alimentos foi de 60%, influenciado pea cotação do dólar e preços das commodities”, pondera Neto. “Então, há outros elementos além da crise e da demanda que são tão nocivos quanto os atualmente existentes para a recuperação”.

Hotel Connection: Francisco Costa Neto

Nascido em 02 de junho 1968, em Goiânia, Neto é uma das mentes mais vívidas da indústria de turismo. À frente do Rio Quente Resort, deu guinada completa nos rumos da empresa com a aquisição da Costa do Sauípe. A criação da Aviva, com um amplo projeto de reposicionamento no mercado, incluindo a criação de uma nova marca, é um legado que deixa para o grupo, líder no segmento de lazer e de timeshare no país.

Antes disso tudo, teve uma carreira prévia à Aviva em banco privado e de investimento. Membro do conselho de companhias de diferentes setores e seus hobbies são jogar tênis e ciclismo, assim como passar tempo e viajar com a família. “A indústria se uniu. Vimos movimentos como G-20, funcionou e essa união faz diferença. Precisamos buscar estar mais unidos com nossos vizinhos, concorrentes nos nossos destinos. Isso vai tornar a recuperação mais fácil. Essa união local é importante e precisamos fazer isso melhor”, finaliza.

O programa completo pode ser visto abaixo:

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(*) Crédito da foto: Divulgação/Aviva