Dentre as três letras que compõem o ESG (Environmental, Social and Governance), muito se fala das questões ambientais adotadas no mundo corporativo. Todavia, o S é uma frente tão importante quanto, ainda mais tratando-se de um segmento baseado em pessoas, como é o caso da hotelaria. Em sua primeira edição, o Hotel Trends ESG colocará uma lupa no impacto do social no relacionamento dos hotéis com as comunidades e sua relevância para a retenção de talentos. As inscrições estão abertas no link.

Marcado para acontecer no dia 8 de outubro, no Pullman Ibirapuera, em São Paulo, o evento é fruto da parceria entre o Hotelier News, Academia de Hotelaria, Koncept Life e Arbache Consulting. A grade de programação, dividida em Dimensão Econômica, Dimensão Governança, Dimensão Social e Dimensão Ambiental, abordará todas as nuances da agenda ESG com foco no setor hoteleiro.

A primeira edição do Hotel Trends ESG já está com 70% de suas vagas preenchidas. Na próxima segunda-feira (16), acontece a virada de lote, que estará disponível até o dia 6 de outubro ou até os ingressos esgotarem.

Gisele Ruiz

Gisele destaca o papel do social no setor

Social em foco

Gisele Ruiz, diretora executiva da Academia de Hotelaria, será a mediadora do painel Os pontos críticos da responsabilidade social para a agenda ESG no setor hoteleiro, que também contará com a participação de Aline Gonçalves, diretora de ESG da GAV Resorts; Rachel Pazos, CEO da IBITI e  Ricardo Harduim, gerente de Projetos Carbono Neutro do Instituto Prisma.

“A agenda ESG é uma realidade em todas as áreas e na hotelaria não é diferente. Existe uma pressão para que o setor se alinhe a esses temas. Percebemos um crescente interesse pelo assunto, com muitos eventos acontecendo com esse direcionamento. Nosso objetivo é ajudar o segmento levando informações importantes para que todos consigam se engajar, conhecendo caminhos já trilhados por outras empresas”, diz a diretora.

Para Gisele, a responsabilidade social é uma dimensão que merece ainda mais atenção, uma vez que as pessoas são o centro do debate. “É um tema que possui um impacto a longo prazo e nem sempre as empresas enxergam o papel social como um investimento, mas como um custo. Esse desenvolvimento tem tudo a ver com o turismo e a hotelaria, pois quando um hotel chega a uma determinada região, ele modifica aquela realidade, afetando diretamente a comunidade local”.

Capital humano hoteleiro

Como uma das principais dores da hotelaria atual, a escassez de mão de obra esbarra no debate social. Investir no desenvolvimento de pessoas, promover a educação corporativa e trazer a comunidade para dentro dos hotéis são meios de não apenas solucionar o problema, mas também de dar oportunidades para que novos profissionais alcancem uma carreira.

“Vamos apresentar cases de sucesso do setor sobre como se relacionar com a comunidade e como essa prática traz bons retornos financeiros, além do senso de pertencimento e engajamento de colaboradores”, reforça Gisele.

O painel, inclusive, tem tudo a ver com a missão da Academia de Hotelaria — empresa focada no desenvolvimento de hotéis e de pessoas. “O desenvolvimento humano não é construído apenas em processos. Trata-se de manter um time comprometido com a alta performance e que tenha a vontade de dar o seu melhor. De nada adianta ter um bom produto, boa localização, tecnologia, quando a equipe é desmotivada. Você acaba em uma subutilização de tudo isso”, complementa a diretora.


 

(*) Crédito da capa: Freepik

(**) Crédito da foto: Divulgação/Academia de Hotelaria