ABIH-BA - desempenho de julhoEm 2019, a ocupação de julho chegou a 61,50%

Julho não trouxe a melhora esperada pela hotelaria de Salvador. Após encerrar maio e junho em declínio, a capital baiana alcançou taxas de ocupação na ordem de 6,28% no mês passado, segundo dados da ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia), considerando hotéis abertos e fechados. No mesmo período em 2019, o indicador chegou a 61,50%.

Levando em conta apenas empreendimentos operando, a taxa média de ocupação foi de 27,27%, enquanto a diária média foi de R$ 212,21 e RevPar de R$ 57,87. Buscando recuperar o setor hoteleiro no pós-pandemia, em junho a ABIH-BA iniciou treinamentos para operadores com foco na divulgação dos destinos do estado.

Segundo Luciano Lopes, presidente da entidade, os números continuam preocupantes. "De janeiro a julho de 2020 houve uma redução de 61% no faturamento dos hotéis da capital baiana. A situação é extremamente crítica e os prejuízos causados pela pandemia vão ficar marcados na história da hotelaria. Nossa expectativa é que com a reabertura da atividade econômica em Salvador o fluxo de turistas aumente na cidade”.

ABIH:BA: aéreo reduzido

O transporte aéreo é fundamental para a hotelaria e afeta diretamente o turismo. No primeiro semestre de 2020, comparado com o mesmo período em 2019, houve uma redução de 42,42% no movimento de passageiros do aeroporto, segundo os dados da Vinci Airports. Analisando o período de abril a junho de 2020 a redução foi de 91,36%.

Os números divulgados são frutos da Pesquisa Conjuntural de desempenho, realizada pela ABIH-BA. A partir do mês de abril de 2020, o estudo considerou uma base nova de hotéis, apenas contabilizando os abertos. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.

(*) Crédito da foto: Felipe Dias/Unsplash