STR - dados México Q2Cancún é um dos principais destinos do país

Destino praia rival do Brasil, a hotelaria do México teve um desempenho negativo no segundo trimestre de 2018. Dados da STR apontam que o mercado mexicano registrou queda em dois dos três principais indicadores do setor – ocupação e RevPar. Ainda assim, algumas regiões do país asteca foram bem, caso do Nordeste, que inclui cidades como Monterrey, Saltillo e Tampico.

Analistas da STR ponderam, entretanto, que os resultados gerais do país no trimestre “sofrem” comparação injusta com igual período de 2017, quando o desempenho foi muito bom. Além disso, os alertas de viagem emitidos pelo governo dos EUA também pode ter afetado os números da hotelaria local.

No geral, sempre na comparação com igual período de 2017, a hotelaria mexicana viu a ocupação e o RevPar caírem 3,2% (para 63,5%) e 1,9% (para 1432,02 pesos), respectivamente. Já a diária média apresentou alta de 1,3%, para 2.260,32 pesos.

Os números são inferiores ao alcançado por Estados Unidos e Brasil no período.

STR: análise regional

Como mencionado, o Nordeste mexicano foi o principal destaque no trimestre. A região teve alta nos três indicadores medidos pela STR: altas de 5,2% em ocupação (para 67,4%), de 3,6% em diária média (para 1.275,10 pesos) e de 9% em RevPar (para 859,86 pesos).

Os analistas da STR fizeram ainda outros comentários em relação ao mercado mexicano no segundo trimestre:

– Dos seis mercados analisados, a Cidade do México foi a única (ao lado da região Nordeste) a ter crescimento de ocupação (+ 3,7%, para 68,8%).

– Na direção inversa, a região Norte apresentou a maior queda de ocupação (-7,5%, para 59,3%). Este mercado inclui Guadalajara e Puerto Vallarta.

– Já o Sul do país registrou a única queda de diária média (-1,1%, para 1.080,01 pesos). Além disso, a região teve a maior queda de RevPAR (-7,8%, para 568,84 pesos). O mercado local inclui destinos conhecidos, como Acapulco.

(*) Crédito da foto: Mariamichelle/Pixabay