Mesmo antes da pandemia, destinos do Rio Grande do Norte já sofriam pela malha aérea desfalcada. Apesar das restrições de acesso, o Kilombo Villas teve rápida reação na retomada e ostenta altas ocupações em seus primeiros meses de reabertura.

Fechado em março e em operação desde o início de julho, o hotel de luxo localizado na Praia de Sibaúma já funciona com suas 10 UHs. Devido ao seu pequeno porte e ampla estrutura, a hospedagem se tornou ainda mais atrativa no novo normal. Segundo Eduardo Gilles, um dos proprietários do empreendimento, em um primeiro momento as demandas eram locais, mas três meses após a reabertura, clientes de outras regiões começaram a aparecer.

“Conseguimos receber 20 hóspedes e reforçamos nossos protocolos de limpeza segundo as recomendações. Estamos muito bem, não esperávamos uma retomada tão rápida. No início, recebemos hóspedes da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Agora, já estamos com demandas de Brasília, São Paulo e estados do Sul do país”, comenta em entrevista ao Hotelier News.

Durante a semana, as ocupações giram entre 60%, enquanto os finais de semana operam com lotação máxima. Para outubro, o indicador sinaliza 78% de UHs ocupadas, mas esse número ainda pode aumentar, visto que o mês ainda não acabou. “Um dos fatores de peso é não termos superlotação em nossas áreas comuns. Utilizamos grupos de WhatsApp para nos comunicar com os hóspedes durantes a estada, onde eles solicitam serviços e passeios”, destaca Gilles.

Kilombo Villas: tarifário e expectativas

O proprietário conta que não houve mudanças nos valores das diárias, apesar do aumento dos custos operacionais devido aos novos protocolos e produtos. Para a alta temporada, entretanto, ele revela que a procura ainda está devagar compara aos anos anteriores.

“Para o verão, Natal e Réveillon as reservas ainda estão acontecendo. Começamos a vender agora para não ter problemas com a evolução da pandemia. Até agora, comercializamos duas de nossas 10 acomodações”.

Em contrapartida, reservas para 2021 já estão sendo vendidas para os meses de março e abril. Gilles ainda salienta que atualmente 56% das comercializações são feitas por canais diretos, enquanto o restante são demandas de agências, operadoras e OTAs.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Kilombo Villas