Com perfil majoritariamente corporativo, a hotelaria de Maringá vive uma retomada lenta. No Feriado de Finados, a média de ocupação dos empreendimentos manteve-se baixa, na ordem dos 34%, salvo algumas exceções no centro da cidade.

No último final de semana de feriado prolongado, a oferta hoteleira do destino variou entre 20% e 30%, resultado considerado baixo pelo setor. Em tempos pré-pandemia, o indicador variava entre 60% e 80%. Em Finados, propriedades localizadas no centro registraram ocupação de 40% a 50%.

Tradicionalmente, Maringá é considerada pela rede hoteleira uma cidade emissiva em feriados prolongados, mas a avaliação geral é que a pandemia pode ter agravado este cenário.

Maringá: visão dos hoteleiros

De acordo com o gerente comercial de um empreendimento no centro da cidade, fica difícil ansiar uma previsão para o final do ano em função do fechamento do Aeroporto de Maringá para obras na primeira quinzena de dezembro. “Difícil saber como será, mas o turismo regional tem crescido aos finais de semana. Durante a semana permanecemos com o corporativo que está retomando gradativamente as viagens”.

Já outro gestor avalia que a expectativa não é alta para o final do ano. “Nosso público é mais corporativo e a tendência é que as empresas deixem de viajar no final do ano. Só fica a expetativa de que as famílias venham a Maringá passar as festas e férias nas atrações da região, como Ody Park”.

(*) Crédito da foto: Freepik