Calfat é o presidente da ADIT Brasil
Antes de planejar a abertura de um novo empreendimento, é necessário avaliar se o destino possui a infraestrutura necessária para atender a demanda de cotas disponibilizadas. “A multipropriedade não é uma modalidade simples e necessita ser tratada de forma extremamente profissional, pois envolve incorporação imobiliária, técnicas de timeshare, gestão de carteira, hotelaria, administração condominial e trabalha com conceitos da economia compartilhada. O manifesto busca resguardar o mercado”, diz Caio Calfat, presidente da ADIT Brasil.
As dicas escritas no manifesto devem ser acompanhadas pelos compradores, que precisam verificar o histórico da empresa responsável e a capacidade técnica de construção. “Ler esse manual é um dos pontos mais importantes do manifesto. O Secovi-SP, com apoio da ADIT, levou três anos para desenvolvê-lo. Ouvimos as principais empresas do setor que elaboraram capítulos específicos sobre suas áreas de especialidade”, explica Calfat.
Com o objetivo de aumentar a conscientização e divulgar as boas práticas, a ADIT Brasil lançou uma campanha nacional para que Salas de Vendas de todo o país exibam o documento em locais visíveis para futuros compradores.“Os bons empreendedores vão mostrar e dialogar de forma transparente sobre os pontos presentes no manifesto. No fim das contas, tê-lo à mostra é uma espécie de validação de boas práticas.”
ADIT Brasil: mercado
Apenas em 2019, mais de 432 mil frações foram disponibilizadas no mercado brasileiro – número que vai na contramão da crise econômica que afetou o setor imobiliário. Vale lembrar que a aprovação da Lei Federal 13.777/2018 regulamentou o instituto da multipropriedade no país, dando maior tranquilidade aos compradores. “Agora presente no Código Civil, que baliza oficialmente a modalidade, investidores e compradores possuem um arcabouço jurídico robusto, sólido e que envolve anseios de todos os players da Multipropriedade. Desenvolver o mercado agora é missão de mais pessoas e isso favorece os compradores”, conta o presidente.
De acordo com números atuais, o VGV Projetado (oferta total colocada à venda) de 2019 bate a cifra de R$ 22,3 bi. “Esses resultados foram alcançados em razão do trabalho sério de entidades representativas, profissionais competentes e grandes empresas. O comprador, que é a peça mais importante nesta dinâmica, tem a escolha livre e soberana da compra. Ele é quem vai decidir quais empresas permanecem no setor.”
Para conferir o Manifesto na íntegra você pode clicar aqui.