Além dos bons resultados no primeiro trimestre, a BHG (Brazil Hospitality Group) prossegue com seu plano de expansão este ano. Na mira, além da região Nordeste, a empresa observa oportunidades em outros destinos, como antecipa Tomás Ramos, diretor de Vendas e Marketing do grupo.  

“Vamos abrir um novo Soft Inn em Alagoinhas (BA). Além disso, estamos estudando outros possíveis destinos, caso de São Paulo, onde desejamos ampliar nossa oferta”, afirma o executivo. “As regiões Sul e Centro-Oeste também estão em nosso radar”, acrescenta.

Na avaliação de Ramos, o Nordeste guarda boas oportunidades, principalmente por conta da consolidação econômica da região. Depois de longas negociações e acertos, por exemplo, a rede abriu seu primeiro empreendimento em Alagoas recentemente. “Nossa aposta no mercado brasileiro não vai parar por aí”, garante.

Tomás Borges - BHGBorges: rebrand de Golden Tulip atualiza marca

Outra novidade da BHG é a reestruturação do conceito da marca Golden Tulip, que ganhará uma pegada mais tecnológica. “A Golden Tulip passou por um rebrand e, agora, possui um ideal mais moderno, que melhor atenda aos Millennials”, explica. “A mudança é uma forma da BHG acompanhar esta vasta oportunidade de acessos e facilidades que temos à disposição atualmente", completa. 

BHG: perfil dos hóspedes

O público internacional da BHG não demonstrou mudanças tão significativas durante 2017. Segundo Tomás, há uma explicação lógica para o fato de 30% dos hóspedes estrangeiros se mantivesse praticamente na mesma faixa em 2018. “Ano passado, tivemos um grande volume da América Latina. Então, mesmo em alguns períodos onde o público europeu registrava queda, os turistas do Mercosul compensaram. A maioria era de argentinos e chilenos”, conta.

Mesmo assim, o diretor acha necessário que haja mais esforços de divulgação nacionais no exterior para consolidar os destinos nacionais. “Temos o ecoturismo, turismo de aventura, religioso… Então são importantes motores da economia à disposição que ficam desfalcados por conta de uma imagem ruim de insegurança, por exemplo, que o Brasil carrega”, afirma.

Ramos não deixa de reconhecer, no entanto, como ações recentes estão facilitando e impulsionando o mercado internacional. “O e-Visa é um bom exemplo. Foi uma medida que se fez necessária para o cenário atual. Vários países têm facilidades similares e os turistas querem usá-las da melhor forma possível”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Divulgação/BHG