Uma das 217 suítes reformadas do Staybridge

Ainda no primeiro semestre do ano passado, um In Loco mostrou os primeiros resultados das reformas de apartamentos no Staybridge Suites São Paulo. Menos de um ano depois, o hotel paulistano tem 100% de sua oferta atualizada e começa a perceber os resultados do refrash na presença de hóspedes. 

Marcel Marin, diretor de Vendas & Marketing da unidade, explica. "Percebemos a volta de clientes que já estiveram conosco no passado e agora estão voltando", comenta. Para o executivo, a recuperação de parte da clientela é reflexo direto da renovação que conferiu mais confiança à equipe comercial e gerou comentários positivos sobre a estrutura do meio de hospedagem.

Sem detalhar números, Marin revela que o primeiro bimestre do ano foi acima do esperado. A expectativa para os próximos meses é de manutenção na realidade atual. O crescimento de ocupação veio junto com a entrega da reforma nos apartamentos restantes. 

A intervenções nas habitações exigiam uma métrica toda específica para funcionar sem atrapalhar as hospedagens. Cada lote de quartos em movimento de revitalização correspondia a até 40% da oferta de hospedagem interditada. "Para cada andar que fazíamos precisávamos isolar os andares de cima e de baixo. Isso para preservar qualidade da hospedagem de quem está conosco", ressalta o diretor.

Dentro das habitações, a busca por um recinto com mais amplitude e modernidade foi o que orientou os trabalhos. Todos os quartos ganharam piso vinílico, cores mais sóbrias, novos equipamentos e perderam um móvel que dividia os ambientes. "Tínhamos um painel de televisão que girava para as duas partes da unidade habitacional. Isso ocupava muito espaço", conta. A saída desse assessório está entre as mudanças principais junto com o iluminação revisada.

Os corredores que dão acesso às 217 suítes também foram submetidos à mudanças. Nesse caso, o foco foi a substituição do piso e do papel de parede por pintura e a nova iluminação. 

Reforma com participação do hóspede

O modelo de reforma escolhido pela gerência do hotel foi apoiado na opinião dos hóspedes. Com a conclusão dos primeiros quartos, a administração começou a levantar os principais feedbacks e a melhor maneira de atendê-los com interferência na próxima ala de remontados. A avaliação acontecia por uma ferramenta desenvolvida pelo IHG (InterContinental Hotels Group) exatamente para essa finalidade. Com os dados em mãos arquiteto e direção do hotel fizeram os ajustes até a última unidade.

"Não foi uma reforma apoiada em conceito arquitetônico ou nas impressões da gerência. Teve envolvimento do hóspede", garante Marin. 

A verba investida na reforma dos apartamentos não foi revelada pela administração.

* Foto de capa: arquivo HN