Placa que identifica o Hotel de
Selva Lago Salvador
(fotos Peter Kutuchian)

Peter Kutuchian*
Manaus, AM

A sensação é de querer ficar, não ir embora, se hospedar imediatamente e sair só quando as buzinas e a loucura da cidade grande começarem a fazer falta. Mesmo sendo admirador da natureza, o sangue urbanóide já tem vícios. Infelizmente.
A localização do hotel é bem em frente ao Hotel Tropical Manaus, só que do outro lado do rio Negro, a 8 km de distância, uns 20 minutos de lancha. Quando se chega à praia, a única construção que se avista é o restaurante: um casarão estilo colonial com capacidade para 200 pessoas. Foi lá que almoçamos. Um farto bufê com comidas típicas ribeirinhas – pirarucu à milanesa, caldeirada de tucunaré, pirão, farinha de mandioca amarelinha e outras gostosuras.

Saciados fisicamente, fomos saciar a alma e, sob uma chuva mais ou menos de verão, não tão forte, descemos por uma trilha até chegar no bote a remo, de onde estávamos, não conseguíamos ver o lago. Quando entramos no barco e demos as primeiras remadas, fazendo uma curva à direita, conseguimos avistar o lago. Toda a área é um delta. Nas margens, a floresta amazônica era um presente inesquecível para nossos olhos e para o espírito. Remamos por uns cinco minutos e chegamos à primeira cabana. O acesso pode ser feito por meio de trilhas entre a mata, mas como a chuva insistia era melhor seguir pela água.

Logo avistamos a cabana n° 1 – são quatro, com três quartos cada uma, todos com três camas de solteiro. Atracamos no pier privativo e subimos até a cabana – nesta época do ano as cheias começam e, por isso, o píer é flutuante. Os quartos são equipados com ventilador e telas contra insetos e construídos com tijolos aparentes e pintados na cor branca. São bem espaçosos, oferecendo o conforto ideal para o descanso, pois o dia é preeenchido com as atividades oferecidas pela administração do hotel e estão inclusos nos pacotes.

É um lugar que dá vontade de voltar e se hospedar, quem sabe numa próxima visita à Manaus? Confira as fotos abaixo.


A praia do rio Negro é especial: arborizada e
com água que não deixa os mosquitos se procriarem


O restaurante do Hotel Lago Salvador: em época de
cheia, a água pode chegar até o 2º degrau da escada


Essa é a vista que se tem da varanda da cabana:
à esquerda o bar flutuante e a direita,
ao centro, a cabana nº 4


Cada cabana tem próprio píer:
condução na porta

 
A varanda da cabana e a vista que se tem de dentro do quarto

 
Os quartos são equipados com três camas de solteiro, ventilador e telas anti-insetos. Tudo muito limpo e aconchegante

 
Toda cabana tem uma área de convivência (à esq.), onde a administração do hotel faz churrascos com peixes do rio. Cada quarto tem seu próprio banheiro, que é bem espaçoso (à dir.)


Parte da equipe de 12 funcionários que atende os
hóspedes do Hotel de Selva Lago Salvador. Ao fundo, a 
bonita pintura mostrando o lago atrás do
restaurante e na frente o rio negro.

Serviço
www.salvadorlake.com.br

* A reportagem do Hôtelier News viajou a convite da Tropical Hotels & Resorts Brasil e da Varig.