Fachada da Pousada Pedras de Igatu, na Vila
de Igatu,
parte do município de Andaraí (BA)
 (fotos: Adriana Tourinho)
 
Foi apenas uma rápida passagem, mas suficiente para encantar. A reportagem do Hôtelier News passou alguns minutos na Pousada Pedras de Igatu, fundada há 17 anos pela hospitaleira empresária Vânia Doria, na Vila de Igatu, parte do município de Andaraí (BA), na região da Chapada Diamantina. O empreendimento chama atenção pela simplicidade e pelo charme de sua área externa totalmente integrada à natureza.
Igatu é um vilarejo secular, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A cidadezinha ganhou a alcunha de ‘Machu Picchu da Bahia’ e também de ‘Cidade Fantasma’ pela quantidade de ruínas em pedra, casas abandonadas que contam a história do garimpo da região.
A Pedras de Igatu é o principal meio de hospedagem do destino, que normalmente está na rota dos passeios dos turistas  hospedados em cidades com maior infraestrutura como Lençóis e Mucugê. A pousada tem 14 suítes, um bar e restaurante e uma deliciosa área livre que brinda o hóspede com uma piscina de água natural corrente e uma sauna com visor transparente. O ambiente é ideal para o descanso e relaxamento. Só se ouve, no máximo, o cantar dos passarinhos. E nos quartos não há televisão.
Abaixo algumas imagens da Pousada e da histórica Vila de Igatu.
(Délia Coutinho)

 
Serviço
 
Esse painel em azulejo foi feito pelo artista plástico baiano
Bel Borba, nome conhecido na seara das artes em Salvador
 
Ao longo da casa estão as 14 unidades habitacionais
 
Em frente aos quartos está essa área
 ao ar livre com piscina e sauna
 
Mais de perto, vimos que a sauna tem paredes
 de vidro. O hóspede se sente em meio à vegetação
 
A pequena piscina é de água natural deslocada de um dos rios

 
Do outro lado, espaço que serve para uma
 refeição sossegada junto às árvores

 
Aqui o restaurante e bar

 
O aparador sustenta um pote com rolhas,
sugerindo que um bom vinho cai bem nas
noites frias de Igatu
 
A proprietária Vânia Doria diz que está
sempre lá recebendo os hóspedes

 
Esta é a entrada da Galeria Arte & Memória, um
espaço a céu aberto com exposição de peças do
garimpo do século XIX e também uma mostra
permanente de arte moderna
 
Interior da galeria onde as obras convivem com a vegetação
 
Lá é servido um delicioso capuccino, que leva o nome da casa 

 
Parte das ruínas de Igatu. Em meados do século XIX a vila era a base central do garimpo, foi palco da fase áurea do Ciclo do Diamante e também do seu declínio e extinção

 
As casas de pedra abandonadas eram
ocupadas pelos garimpeiros

 
Igreja de Igatu segue o estilo da arquitetura do
lugar, marcada pelo predomínio da pedra