Monumento em homenagem às nações indígenas,
o verdadeiro povo norte-americano
(fotos: Peter Kutuchian)
A reportagem do Hôtelier News teve o privilégio de conhecer o Parque Nacional do Grand Canyon, situado no estado norte-americano do Arizona. A hospedagem foi no Yavapai Lodge, um dos seis meios de hospedagem localizados dentro do parque.
De beleza incontestável, o Grand Canyon, que segundo um dos  documentários do National Geographic é uma formação natural ocorrida em detrimento à vazão de um grande lago, formado durante a última vez que a região esteve submersa – no total foram sete vezes que o mar cobriu o local, cuja força d’água lavou toda a terra existente ali, criando assim o rio Colorado, que figura no fundo do Canyon. Existem outras versões sobre a formação de uma das sete maravilhas naturais da Terra, mas o mais importante é a sua própria existência, mostrando para os turistas a grandiosidade das leis naturais e do próprio planeta.
Resolvemos seguir para o destino a partir de Las Vegas, em uma viagem de aproximadamente cinco horas. Chegamos na cidade de Williams, portão de entrada do Grand Canyon e distante cerca de 50 milhas (80 km). Um dos atrativos da pequena cidade é o fato de a antiga Route 66 passar bem no meio dela. A rota, que hoje figura como histórica, foi construída nos anos 20 do século passado e foi, durante muitos anos, a principal rodovia norte-americana, ligando Chicago a Los Angeles e passando por oito estados. Atualmente, a Rota 66 está desconfigurada, algumas vezes pode-se percorrer parte de seu traçado, e em outras ela não existe mais. Pudemos percorrê-la em alguns momentos, principalmente na viagem para Los Angeles, onde por alguns instantes estávamos somente nós e ela.
Voltando ao Grand Canyon, o parque merece uma visita de no mínimo três noites, se puder reserve com (bastante) antecedência o tour para descer com mulas e pernoitar em um lodge na beira do Rio Colorado. Passeios de helicóptero também são possíveis partindo de Las Vegas.
O Yavapai Lodge fica a dois minutos de carro do primeiro acesso ao Canyon. Pode-se também utilizar a linha de ônibus (gratuita) para ir aos pontos mais importantes do Parque. Os blocos de apartamentos ficam distantes alguns metros da recepção e do restaurante e contam com dois pavimentos. UHs confortáveis, equipadas com TV, frigobar e banheiro completo.
O Parque conta também com dois pontos de infraestrutura para alimentação e compras.
Veja abaixo as fotos da viagem ao Grand Canyon.
(Peter Kutuchian)

Saindo de Las Vegas, a primeira parada foi em Williams, distante
apenas 80km do Parque Nacional do Grand Canyon
Pitoresca, Williams tem como grande atrativo
o fato da Route 66 passar bem no meio dela

A vontade era ficar ali e curtir esse hotel
com mais de 100 anos!
Alugamos um Toyota Prius, carro híbrido e muito econômico:
foram quase três mil milhas rodados e um gasto de apenas
US$ 220 em combustível

Já dentro do Parque, fomos direto para o
nosso meio de hospedagem, o Yavapai Lodge.
O nome é de uma das oito tribos norte-americanas
que habitavam a região

A caminho do check-in…

Efetuado nesse balcão, que dependendo do movimento,
poderá ter até cinco recepcionistas. O serviço é rápido!

No mesmo bloco, fica o restaurante, onde pode-se tomar
o café da manhã, incluindo o almoço e jantar

Buffet de saladas, opções de sanduíches…

E muito espaço para desfrutar das refeições

Ônibus elétricos levam os turistas para todos os principais
pontos de interesse dentro do Parque

Nossa UH tinha duas camas queen…

Além de um sofá-cama, que não precisou ser montado

A vista da janela, perfeita!


Olhando da janela para a entrada
 
Armário para poucas roupas e os amenities ecológicos

Até o sabonete, cujas explicações diziam que o meio
dele sempre é jogado fora, por isso o tipo usado no
Yavapal já vinha sem ele!

E falando em ecologia, duas cestas para o lixo orgânico e o
reciclável (saco maior)

A caminho do Grand Canyon, passamos pelo monumento
em homenagem as oito tribos da região


Mais alguns passos e a paisagem estonteante!

E a perder de vista!
Pedras feito camas para deitar e incorporar
a energia magnífica do lugar

Um encontro com a mãe terra em sua forma quase intocada

Dependendo da luz do sol, as tonalidades variam

Tons dourados em meio ao calor do deserto

Árvores que nascem em meio aos rochedos,
celebrando a existência da vida 

E essa formação? Não lembra a cabeça de
uma das estátuas da Ilha de Páscoa?

Minha escolha foi sentar em frente a este totem natural
e agradecer pelo privilégio em estar aqui!